O Diário do Centro do Mundo (DCM), obcecado pelo PCO, mais uma vez caluniou o partido. Sem explicar nada, usou um artigo publicado neste Diário para dizer que o partido defende Olavo de Carvalho. Outra representante do jornalismo “progressista”, Cynara Menezes também atacou o PCO e afirmou que o partido estaria a serviço da extrema-direita.
Esse fenômeno é bastante interessante.
Na política, há uma divisão entre os mal intencionados e ignorantes e incautos. Normalmente, entre os mau intencionados estão os dirigentes políticos profissionais da política; já entre os ignorantes normalmente se encontram as massas do povo, manipulados pelos primeiros.
O problema, no entanto, é quando as duas categorias se misturam. Esse é o caso de uma parte dos jornalistas ditos progressistas no Brasil. A relativa democratização dos meios de comunicação trouxe à tona essa categoria profissional bastante peculiar. Não sendo políticos práticos, acabam fazendo parte daqueles ignorantes e incautos, mas sendo jornalistas e portanto tendo certa pretensão de apresentar certa orientação política, acabam usando essa ignorância para as piores intenções.
Em suma, não sabemos se eles são canalhas ignorantes ou se são ignorantes canalhas. De todo o modo, sua contribuição para a política é, em geral, a pior possível.
Esse é o caso dos “jornalistas” do DCM, Pedro Zambarda e Kiko Nogueira, e de Cynara Menezes e de Renato Rovai da Revista Fórum.
Quando vemos os ataques recentes dessas pessoas contra o PCO, primeiro temos a certeza de que são uns canalhas, mas olhando detidamente uma certa dose de compaixão nos atinge. Tal sentimento é trazido pela gritante dificuldade cognitiva apresentada por pessoas que pelo menos formalmente têm formação universitária.
Vejamos o caso mais recente. No dia da morte do guru da extrema-direita, Olavo de Carvalho, o Diário Causa Operária publicou vários artigos sobre o tema. Um desses artigos procurava mostrar que Olavo de Carvalho, apesar de ser de extrema-direita, sofreu com a censura nas redes sociais. Isso se deu justamente porque o guru do bolsonarismo deixou de ser útil para a burguesia golpista.
Mas o DCM não entendeu o artigo. Não entendeu ou fingiu que não entendeu. “PCO defende Olavo e cai nas graças, novamente, dos fascistas”. Sem explicar muita coisa, o DCM faz histeria para tentar mostrar que o PCO “defende Olavo”. A dificuldade cognitiva de Pedro Zambarda e Kiko Nogueira vem bem a calhar, já que estão no seu esforço para caluniar o PCO.
Outra aventureira é Cynara Menezes. Primeiro ela afirmou que preferia Alckmin que Bolsonaro. Essa besteira, que só uma pessoa totalmente desprovida de luzes políticas poderia dizer, foi criticada por Rui Costa Pimenta. Para mostrar que essa era mais uma idiotice falada pela “Socialista Morena”, Rui explicou que entre um governo Bolsonaro como o de agora, cheio de crises e com dificuldades de colocar em prática sua política, e um governo Alckmin plenamente capaz de devastar a vida do povo como fez em São Paulo, o de Alckmin seria pior.
Ela não sabe o que foram as décadas de governo do PSDB em São Paulo. Para a jornalista Cynara, isso não tem importância. Para ela, Bolsonaro defender atrocidades e Alckmin efetivamente fazer atrocidades não torna este último pior. Claramente Cynara não tem a menor ideia do que está falando. E pior, sua declaração em favor de Alckmin serve à direita que quer empurrá-lo como vice de Lula.
Cynara Menezes não aguentou o peso de descobrir que é uma analfabeta política e partiu para a calúnia. Primeiro afirmou que “o PCO é a esquerda que a extrema direita gosta“. E mais à frente: “desconfie de qualquer partido cujos dirigentes nunca são substituídos e que colocam a família toda com cargo dentro da estrutura partidária, como se fossem monarquistas”.
Cynara não entendeu o que disse Rui Costa Pimenta. Não sabe a diferença entre Geraldo Alckmin e Bolsonaro. Não sabe absolutamente nada. A ignorância, nesse caso, se mistura com a arrogância e se transforma em canalhice explícita, que faz Cynara partir para a baixaria: “PCO é uma monarquia”.
Alguém deveria explicar um pouco de política para Cynara. Explicar o que é uma monarquia, o que é um partido revolucionário, o que é democracia e que não é de bom grado, principalmente para uma jornalista, caluniar os outros.
Cynara deveria explicar porque Lênin esteve à frente do Partido Bolchevique a vida toda e porque sua mulher tinha “cargos” no partido. A crítica de Cynara é reacionária não apenas por se tratar de um ataque contra o PCO. Essa é a crítica que a direita golpista faz contra todos os seus adversários da esquerda, fazem contra o chavismo na Venezuela, contra o regime cubano, contra a Nicarágua, contra a Coreia do Norte.
Outro “grande” jornalista canalha e analfabeto é Renato Rovai, da revista Fórum. Para caluniar o PCO, ele já protagonizou episódios lamentáveis como quando acusou o PCO de defender Donald Trump por conta de um título irônico de uma coluna de Eduardo Vasco chamada “Obrigado, Trump”. Rovai jurou de pé junto que o PCO realmente estava defendendo Trump, que não se tratava de ironia.
Eis aí mais um caso em que fica difícil de saber se estamos diante de um canalha ignorante ou de um ignorante canalha.
Todos esses casos têm outra característica comum além da ignorância e da canalhice. Kiko Nogueira, Pedro Zambarda, Cynara Menezes e Renato Rovai têm em comum a histeria pequeno-burguesa. Tal histeria tem uma fonte comum: as críticas políticas do PCO contra Guilherme Boulos e outros setores da esquerda.
Como bons representantes da classe média, esses jornalistas vivem numa panelinha. Eles não têm princípios, defendem os amigos, independentemente de qualquer coisa. Sua ignorância política favorece essa falta de princípios, sua falta de princípios favorece a canalhice e por isso facilmente descambam para a baixaria.