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Guerra na Ucrânia

As falsificações e ameaças do imperialismo contra a Rússia

Diante da crise e da derrota iminente, imperialismo procura pretexto para atacar a Rússia e justificar ações mais duras

Nos últimos dias, vimos o suposto massacre de Bucha receber muita atenção na imprensa pró imperialista e repercutir entre as lideranças imperialistas. A denúncia seria de que os russos teriam massacrado de maneira indiscriminada a população civil da cidade localizada na proximidade de Kiev. Segundo o fantoche Volodymyr Zelensky, os militares russos teriam matado qualquer pessoa que tivesse servido o estado ucraniano, assassinado famílias inteiras e queimado os corpos, além de ter torturado cidadãos ucranianos e em seguida os executado com tiros na nuca. A imagem se torna ainda mais pitoresca, civis teriam sido esmagados por tanques, pessoas teriam tido suas línguas cortas e mulheres teriam sido estupradas na frente de seus filhos. Estaria ele descrevendo as ações do exército russo ou das milícias nazistas de extrema-direita que serviram de apoio ao seu governo? Teria o tal massacre de fato ocorrido, ou estamos nós de frente a uma encenação ou de frente a uma operação de bandeira falsa?

O Ministério da Defesa Russo nega tais acusações e alega que os vídeos e fotos descrevendo o evento seriam uma provocação e que seriam uma falsificação do regime de Kiev em sua campanha propagandística que busca maior envolvimento da OTAN no conflito. Para além das falsificações constantes produzidas pelo Imperialismo e seus agentes para levar adiante seus interesses, quem poderia se esquecer dos falsos massacres na Bósnia e em Kosovo, das armas de destruição em massa no Iraque, dos estupros em massa promovidos pelas tropas de Gaddafi, do ataque com armas biológicas contra a população civil promovido por Bashar al-Assad, os russos contam com dois pontos sólidos em si mesmos. Antes de citá-los gostaria de informar ao leitor que as tropas de Putin saíram da cidade de Bucha no dia 30 de março, quatro dias antes do início da circulação na imprensa imperialista do suposto massacre.

O primeiro ponto levantado está ligado a questão biológica da evolução post-mortem: se os corpos presentes nas imagens de fato fossem vestígios de uma atividade criminosa por parte dos russos, não se encontrariam em tal situação. Circulam também pela imprensa russa imagens de cadáveres na cidade com uma predileção peculiar pelo movimento. O segundo ponto se refere ao depoimento de Anatoli Fedoruk, prefeito da cidade de Bucha, datado do dia 31 de março, um dia após a saída dos russos. O ucraniano festeja a “vitória” das tropas ucranianas que teriam retomado a cidade. Fedoruk descreve os russos como “orcs” e faz uma saudação ao Exército Insurgente da Ucrânia (UPA), mais uma dentre as diversas organizações nazistas do país, mas ali não está presente menção alguma ao massacre de ucranianos pelas tropas da Federação Russa. Se o objetivo é inflamar o ânimo ucraniano, caso houvessem dezenas de corpos estirados pela rua, tal qual aparece nas imagens, não seria a oportunidade perfeita de denunciá-lo?

Muito interessante também é o fato de que dois ex-militares norte-americanos de importância terem apontado o massacre como uma fabricação, como parte de uma campanha de mentiras. Scott Ritter, que na época da segunda guerra do Golfo era inspetor de armas no Iraque, que denunciou a fraude das armas de destruição em massa na época, participou de uma entrevista muito interessante com o jornalista independente sírio-inglês Richard Medhurst em que se discutiu a fundo o que supostamente teria ocorrido em Bucha: uma farsa; podemos encontrar outra boa entrevista com ele no sítio da RT. O outro é o coronel aposentado Douglas McGregor que em entrevista a RT questionou o aparecimento em momentos muito oportunos de eventos que favoreçam os interesses imperialismo, tecendo uma comparação com alguns dos casos citados alguns parágrafos acima.

Tudo indica que não houve massacre perpetrado pelos russos em Bucha (até o momento não existe confirmação independente alguma do ocorrida), mais provável é na verdade um massacre perpetrado pelos ucranianos, o que encontramos aqui é uma fabricação imperialista que tem por objetivo prolongar a guerra: Zelenski disse que “cada tragédia, cada Bucha” pesaria nas negociações de paz. Como um bom servente, ele está disposto a prolongar o sofrimento de seu povo enquanto for conveniente a seus mestres: em diversas oportunidades figuras importantes do Imperialismo deixaram transparecer o objetivo de construir um movimento insurrecional na Ucrânia para aprisionar os russos num Afeganistão 2.0. O fato, no entanto, é que os russos têm tomado todo o cuidado possível para ferir o mínimo possível os civis, causando um maior número de baixas dentre as tropas russas do que seria o caso se levassem uma guerra adiante à la Estados Unidos, ou seja, bombardeando a Ucrânia de volta à idade de pedra, coisa que têm condições de fazer. Ainda que a Federação Russa tenha sido expulsa do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, uma farsa sem tamanho uma vez que a Ucrânia fascista está ali presente, os russos estão vencendo a guerra e não há choro nem vela nem falsificações grotescas que mudem este fato.

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