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Golpe à vista

Artífice do golpe vem ao Brasil e manda mensagem sobre eleições

Elogio de Victoria Nuland é ameaça ao povo brasileiro

Nesta semana, a subsecretária de Assuntos Políticos do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland, uma articuladora do Golpe de Estado na Ucrânia, veio a Brasília para visitar estudantes e se reunir com o chanceler brasileiro Carlos França.

Apoiadora de grupos nazistas na Ucrânia, onde os ajudou a dar o golpe político em 2014, com históricos de participação efetiva nos governos Clinton, Bush e Obama, e recentemente protagonista de uma gravação na qual manda a União Europeia se danar no caso do conflito da Ucrânia com a Rússia, Victoria Nuland foi também articuladora nos ataques ao Iraque e Afeganistão. É uma segunda Madeleine Albright, um carrasco, víbora imperialista contra os países pobres do globo.

A subsecretária americana chegou ao Brasil para participar do “Encontro com jovens empreendedores do Brasil” e o “Diálogo de alto Nível Brasil-Estados Unidos da América”, dois eventos que expõem o ataque ideológico que essa víbora pretende continuar alimentando no país, pois o que ela deseja é formar jovens identitários que possam viver a serviço do imperialismo contra seu próprio país, pois não existe diálogo de alto nível entre as duas nações, senão exploração imperialista com migalhas para atenuar a revolta política entre os jovens brasileiros. Com mais de 11 milhões de desempregados no Brasil, a subsecretária vem com o velho papo de empreendedorismo com os jovens, justamente a faixa etária mais excluída do mercado de trabalho.

Victoria Nuland tratou também de questões sobre desabastecimento de fertilizantes e ainda disse que os EUA têm “grande confiança” nas instituições brasileiras e no sistema eleitoral. Na verdade, confia se todas elas estiverem a seu serviço. Do contrário, são consideradas ditatoriais.

“Vocês têm um histórico muito bom de eleições justas e transparentes. O que é mais importante na democracia são as instituições. O debate sempre faz parte das eleições, com um processo justo e livre. Suas instituições são fortes e oferecem um bom exemplo para o hemisfério. É importante que vocês se mostrem ao mundo como a sua democracia é forte”, afirmou cinicamente Nuland, como se não soubéssemos que o papel dela é promover golpes como na Ucrânia e no Brasil, destruindo as fracas instituições de um regime burguês que não tem nada de democrático.

Nos eventos, o Brasil teve como representante o subsecretário de Estado para Crescimento Econômico, Energia e Meio ambiente, José Fernandez; Pedro Miguel da Costa e Silva, secretário de Américas; Sarquis José Sarquis, de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos, e Leonardo Gorgulho, de Assuntos Consulares e Cooperação. Debateram questões de imigração, fornecimento de fertilizantes e agenda climática.

Além de sua presença ser uma ameaça a todo povo brasileiro, esses elogios da subsecretária Nuland ao processo eleitoral brasileiro são um claro recado para a extrema-direita bolsonarista, que não pode se arvorar e colocar o carro na frente dos bois, ou seja, ela deve aguardar como bucha de canhão o que o imperialismo fará para dar continuidade ao Golpe de Estado, o qual para sobreviver terá que derrotar Lula, que é o principal candidato do povo e único capaz de, com a força das mobilizações populares, frear esses ataques imperialistas, cujos operadores poderão usar a extrema-direita fascista para continuar destruindo o país e tirar direitos dos trabalhadores e privatizar toda riqueza nacional.

É preciso protestar contra a presença dessa víbora imperialista no território nacional, derrotar Bolsonaro e eleger Lula Presidente para darmos fim ao golpe no Brasil.

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