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"Direitos humanos"

Antes era o Afeganistão, agora o Catar; os EUA, nunca!

Imprensa da burguesia ataca os países atrasados enquanto se cala sobre a destruição causada no mundo pelo Imperialismo norte americano.

Em agosto de 2021, quando os invasores norte-americanos foram obrigados a urgentemente bater em retirada do Afeganistão, sob pena de represália do grupo islâmico Talibã, que havia acabado de conseguir retomar o controle de todo o país, não demorou muito e a esquerda pequeno-burguesa logo se apressou para sair em combate contra os afegãos fazendo coro com a imprensa imperialista.

Na ocasião, a campanha contra os Talibãs se utilizava da falsa luta em defesa da mulher, em outras palavras, do identitarismo.

Dizia se que não era possível apoiar o Talibã, pois se tratava de um grupo islâmico que, seguindo a religião, obriga a mulher a usar o véu, a proíbe de estudar, etc. Desconsiderando completamente o fato de que esse grupo, por pior que seus costumes possam realmente ser para as mulheres, sobretudo com o avanço que temos hoje em dia, havia acabado de derrotar um inimigo que sem dúvida alguma é muito pior. Um inimigo que invadiu o país e imediatamente soltou uma enxurrada de bombas não apenas em cima da cabeça das mulheres, mas de toda a população; um inimigo que há tempos inclusive financiou a ação de grupos islâmicos, agora tidos pelos norte-americanos como terroristas, quando esses puderam lhe ser úteis.

A esquerda, ignorando completamente a brutalidade do inimigo que estava sendo derrotado e em nome da “luta da mulher”, embarcou de cabeça na campanha imperialista contra o Talibã e só faltou afirmar que o correto seria devolver o país aos invasores norte-americanos.

Agora, a esquerda é novamente convocada pelo imperialismo norte-americano a embarcar na mesma campanha identitária, dessa vez contra o país anfitrião da Copa do Mundo: o Catar.

Lançando mão da demagogia com os gays e até mesmo de uma falsa defesa dos trabalhadores, a imprensa burguesa dia após dia bate na mesma tecla, a de que o Catar é um país homofóbico, um país que não respeita os direitos dos trabalhadores e que, portanto, não mereceria o direito de sediar a Copa do Mundo.

Essa campanha dirige-se também contra a FIFA, isso porque foi justamente a FIFA que escolheu o país para sediar a Copa de 2022. Mas não apenas o Catar: a FIFA vem escolhendo como sede dos mundiais, nas últimas Copas do Mundo, países que estão em oposição à política imperialista, como a África do Sul, Brasil, Rússia e agora o Catar, e por isso vem provocando a ira do Imperialismo contra si.

Em 2026, a próxima Copa do Mundo será realizada nos EUA. Vamos aguardar para ver se a esquerda pequeno-burguesa irá fazer campanha contra o embargo econômico a países como Cuba e Venezuela, contra os bilhões de dólares gastos em armamentos de guerra na Ucrânia enquanto milhões de pessoas passam fome no país mais rico do mundo…

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