Em sua conta no Twitter, o jornalista Breno Altman comentou sobre a indicação de Nivaldo César Restivo para a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Ele escreveu o seguinte: “Urgente anular a nomeação, para chefiar a Secretaria Nacional de Políticas Penais, de um oficial que atuou no Massacre do Carandiru”.
O coronel da Polícia Militar de São Paulo, anunciado por Flávio Dino, futuro ministro da justiça, liderará o órgão que comanda o sistema carcerário. Essa nomeação vem sendo criticada, pois Restivo esteve envolvido no maior massacre do sistema prisional brasileiro, que resultou na morte de 111 pessoas. Ele foi responsabilizado por não ter impedido que os policiais que estavam sob o seu comando tivessem ações violentas contra os presos.
O jornalista completou o seu pensamento afirmando: “Restivo atuou, como tenente, no Massacre do Carandiru (1992), ação criminosa que até hoje defende. O bolsonarismo, o lavajatismo e o desrespeito aos direitos humanos deveriam ser linhas vermelhas proibidas de qualquer ultrapassagem e violação na construção do governo de frente ampla”.
Dino já foi alvo de polêmica nesta semana após ter indicado Edmar Camata, que fez postagens a favor da Lava Jato e da prisão de Lula, para estar à frente da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O futuro ministro da justiça teve que voltar atrás dessa decisão.
