Quinta-feira (18/08), região da Cisjordânia na Palestina, escritórios de sete organizações não-governamentais de Direitos Humanos foram invadidos e fechados pelo exército fascista de Israel. Meses antes, o Ministério da Defesa de Israel incluiu seis dessas ONGs em sua lista de “organizações terroristas” arbitrariamente, acusando-as de possuírem vínculos com a Frente Popular de Libertação pela Palestina (FPLP).
Essas ONGs existem há décadas na Palestina e foram simplesmente declaradas ilegais sem nenhuma base jurídica. Seus escritórios foram invadidos, saqueados e diversos de seus equipamentos foram confiscados. Por fim, elas tiveram suas portas lacradas com solda por ordem do exército, para impedir completamente o retorno de suas atividades.
Algumas dessas ONGs já se manifestaram, dizendo que as ações do exército israelense foram ilegais e que mesmo com este ataque elas continuarão suas atividades. Dentre as organizações fechadas estão a Addameer, criada em 1992, que oferece suporte jurídico aos prisioneiros palestinos presos ilegalmente pelo Estado de Israel; a Al-Haq, fundada em 1979, que documenta as violações de direitos que sofrem os palestinos, como objetivo de proteger os direitos humanos da população dos chamados Territórios Palestinos Ocupados (TPO), que recebeu um prêmio internacional “Prêmio Bruno Kreisky de Direitos Humanos 2022”; a DCI (Defesa das Crianças da Palestina), que tem como missão a defesa dos direitos das crianças palestinas. E ainda as ONGs: UAWC (União dos Comitês de Trabalho Agrícola); Centro Bisan para Pesquisa e Desenvolvimento; UPWC (Comitê da União das Mulheres Palestinas) e UHWC (Sindicato das Comissões de Trabalho em Saúde).
Há décadas, a ocupação da Palestina pelo Estado de Israel se dá com o apoio do imperialismo americano. Uma ocupação totalmente ilegal, que acontece simplesmente porque esse estado sionista se acha no direito de tomar esse território com o aval do imperialismo que faz a mesma coisa em vários territórios com sua geopolítica criminosa. Não há respaldo legal para as ações de Israel, que constantemente desrespeita o Acordo de Paz de Oslo de 1993, realizando um verdadeiro massacre do povo palestino. Esse fato mostra concretamente que não há real interesse por parte de Israel de qualquer acordo para selar a paz.
O governo de Israel age de forma ilegal e antidemocrática, se utilizando de seu poderio militar contra civis palestinos desarmados, uma verdadeira covardia, os militares fascistas realizam um extermínio que não poupa nem mesmo as crianças. Como mostramos em uma matéria anterior, os palestinos são tratados por Israel pior que os nazistas tratavam os judeus. É importante ainda destacar que esse ataque militar se faz há anos com total consentimento dos países imperialistas submissos ao imperialismo americano, e não se manifestam mesmo diante das piores ilegalidades e barbáries cometidas contra o povo palestino. A ordem para essa investida do exército de Israel contra o povo palestino vem da burguesia sionista imperialista americana, e sustentam todas as atrocidades contra os povos do mundo, o ataque aos palestinos é uma amostra para imprimir medo na classe trabalhadora mundial, e usam esse medo para manterem o sistema capitalista mundial sob seu comando. São verdadeiros criminosos que têm que ser combatidos pelos seus maiores rivais, a classe trabalhadora mundial.
O PCO (Partido da Causa Operária) declara seu apoio ao povo palestino e considera que toda a esquerda mundial deve se posicionar contra esse genocídio do povo palestino cometido pelo exército de Israel.
