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PM

A nova volante do sertão é cega para a ação de pistoleiros

Povo do campo deve ser armar para se proteger dos jagunços e pistoleiros, pois não poder depender da PM

Volante é a denominação dos grupamentos de policiais formados pelo Estado brasileiro para caçar o bando de Lampião no sertão nordestino. Antes conhecida pela sua coragem, a volante atual (Polícia Militar) usa uma arma tão letal quanto a pistola: a negligência.

A Comissão da Pastoral da Terra denunciou esta semana a ação de pistoleiros contratados por latifundiários para expulsar das terras moradores de comunidades tradicionais do município de Correntina, no Oeste baiano. Os Fecheiros, como são conhecidos, mantém viva a cultura secular de criar animais soltos em terras livres. 

Sob os olhos turvos do Policiamento Especializado do Cerrado (CIPE-Cerrado), os bandidos destruíram cercas das propriedades e cavaram trincheiras para impedir que os moradores levassem os animais para uma área de mata do Cerrado.  

 A Pastoral da Terra também denuncia que a ação dos pistoleiros busca a apropriação das terras livres pelo latifúndio para serem transformadas nos 20% de preservação exigidos por lei para comercialização legal da produção.  

Estas são algumas das formas usadas pelos bandos que são contratados para amedrontar moradores e tomar as terras logo que os mesmos saiam, diante da iminência de conflitos armados e mortes, nos quais os fecheiros estariam em desvantagem. 

O evento ocorrido teve a colaboração da CIPE-Cerrado, que alegou ter sido “enganada” pelos pistoleiros e nada fez para prevenir ou impedir a ação. A negligência de um grupo especialmente destacado pelo Governo da Bahia para controlar a situação é mais uma prova da parceria entre a PM e a burguesia, que recrudesceu no governo Bolsonaro. 

Na realidade, estamos diante de conflitos no campo e na cidade que nos últimos anos ganharam reforço do braço armado do Estado brasileiro. A PM, que, em princípio, foi criada para proteger o cidadão e o patrimônio público, mantém a “ordem” atacando ou fazendo vista grossa a grupos armados que agem país adentro. 

O relatório sobre Conflitos no Campo no Brasil, publicado em 2021 pela Pastoral da Terra, informou a existência de 934 áreas de conflito envolvendo 167.690 famílias em todo o País. A comunidade de Fecho de Pasto é mais uma entre as tantas que sofrem a pressão desonesta e violenta do latifúndio. 

Os conflitos urbanos e rurais constituem uma realidade cujo enfrentamento requer preparação e condições para combatê-los de forma direta, bem como, de prevenir investidas que atentem contra a vida, a cultura, o trabalho e a produção da subsistência. Por isso, é preciso criar comitês de autodefesa para que o povo do campo possa se armar e se defender.

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