Recentemente, abriu-se uma onda de ataques contra o PCO nas redes sociais por parte de uma pretensa esquerda “democrática”. Esta esquerda “colorida” começou a atacar o partido justamente quando denunciamos as ligações de Boulos com o IREE, demonstrando, com isso, sua comunhão de interesses com think thanks imperialistas tais como os que financiam o Instituto para as Relações entre Estado e Empresa (IREE), ao qual Boulos está ligado.
E, no fim, é disso que se trata – de uma espécie de “ala esquerda” que o imperialismo impulsiona. Esta “ala esquerda” do imperialismo tem como notoriedade, obviamente, o ataque ao principal inimigo do próprio imperialismo: o marxismo. Eles se opõe de maneira total ao que, historicamente, os marxistas sempre defenderam – aos direitos democráticos, às lutas dos países atrasados por sua libertação nacional, como a do Afeganistão, à luta da classe operária, que eles apresentam como sendo de segundo plano ou irrelevante se comparadas às questões relativas à libertação de determinados grupos (o chamado identitarismo; que, na realidade, não defende a libertação de grupo algum, apenas a ascensão individual como maneira de conter uma convulsão social).
Enfim, essa esquerda ligada politicamente ao imperialismo é contra o marxismo, defende o oposto do marxismo, combatem-no ideologicamente. Todavia, justamente por ser a ala esquerda, por ser um instrumento que o imperialismo lança mão com fins de cooptar a luta dos trabalhadores e imobilizá-la, eles não podem se declarar antiesquerdistas, não podem se declarar defensores do imperialismo e inimigos do marxismo.
Eles, portanto, lançam mão de uma série de adjetivos (socialistas, esquerdistas democráticos, ecossocialistas, morenistas, etc.) como uma forma de disfarçar seu combate ao marxismo. Em alguns casos, podem até se declarar marxistas, mas sem nunca o defender. E o meio que eles, os árduos defensores de Boulos, encontraram para atacar o marxismo para defender o imperialismo, para imobilizar a classe operária, foi o de atacar o PCO, o único partido brasileiro que defende a formação de um governo operário, que realmente defende a revolução como forma de construir o comunismo – este, por sua vez, única forma de emancipar toda a humanidade.
Não há nenhum outro partido no Brasil que realmente defenda isso. O outro único partido de base operária, o PT, não defende a revolução comunista; outros partidos de esquerda, alguns chegam a se dizer marxistas, como o PSTU, a UP e o PCB, são totalmente pequeno-burgueses e se encontram ao lado do imperialismo em todas as questões fundamentais.
O PCO é o único partido que defende o comunismo, de fato, não apenas em palavras, mas com sua militância e, consequentemente, se opõe totalmente ao imperialismo, tanto prática, como ideologicamente, tendo denunciado Boulos e suas ligações com o NED: eis o real motivo, e não nenhum outro, dos ataques contra o partido por parte desses setores.
E tais ataques por parte dessa suposta esquerda são do mais baixo nível – chegando a considerar o leitor de seus sítios completos analfabetos políticos, pois essa é a única forma de alguém considerar veicular tais acusações.