Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Palestina Livre!

A Copa do povo palestino

Com bandeiras e gritos de protesto, torcedores no Catar demonstram seu apoio a causa palestina e repudiam Israel

Um caso recente durante a Copa do Mundo no Catar tocou o coração do técnico da seleção brasileira, Tite. Sua filha estava voltando com os dois filhos para o hotel e, a caminho do metrô, um de seus filhos dormiu e ela estava com dificuldade de levar o garoto por conta do peso. Vendo isso, um homem com a bandeira da Palestina se ofereceu para ajudá-la e levou o menino no colo até o final do trajeto.

Tite, ao saber disso, comentou a história em uma coletiva de imprensa e falou que gostaria muito de conhecer o árabe que ajudou sua filha. Ao saber disso, durante um treino do Brasil, o encontro foi realizado e o técnico entregou uma camisa da Seleção autografada ao homem.

“Eu gostaria de conhecer um árabe. Porque mostra um senso de solidariedade que transcende o lado do futebol, o lado humano. Claro que a gente quer ganhar, claro que a gente vem aqui e tem que ser responsável para ser campeão, claro que eu sei. Mas tem algumas coisas que transcendem. Ser solidário.”, afirmou Tite na coletiva de imprensa.

“Muito obrigado pelo carinho. Nós somos irmãos, independente da nacionalidade”, afirmou Tite a Husam Safari, o homem palestino que carregou seu neto.

O caso demonstra a solidariedade, como afirma Tite, mas não qualquer solidariedade, mas sim a dos povos oprimidos. O homem que levou o neto de Tite até o metrô não era o único a utilizar uma bandeira da Palestina no local; muito pelo contrário, era apenas mais um na multidão que protestou, durante os jogos, contra o cerceamento do país por parte de Israel e do imperialismo.

Em quase todos os jogos é possível ver os protestos pela libertação da Palestina, apesar de a imprensa não noticiá-los. Houve muito destaque para o pupilo do imperialismo que conseguiu a proeza de defender uma série de ataques do imperialismo ao Catar ao usar uma camisa que defendia a Ucrânia, a manifestação das mulheres iranianas e ainda levar uma bandeira LGBT enquanto corria pelo jogo entre Uruguai e Portugal após invadir o campo.

Em compensação, a imprensa não fala das centenas de pessoas que levam bandeiras em defesa da Palestina para praticamente todos os jogos. Não houve nem mesmo tanta repercussão para o homem que invadiu o jogo entre França e Tunísia com a bandeira da Palestina e, logo em seguida, o estádio inteiro puxou o grito de “Palestine! Palestine! Palestine!”.

O fato é que essa Copa está fortemente polarizada. São diversos os protestos em favor dos oprimidos e não é incomum encontrar pessoas que, em diversos jogos, escolhem o país mais oprimido para torcer. O caso de Tite também relata uma solidariedade não apenas entre pessoas individuais, mas entre populações, povos de países oprimidos que reconhecem sua posição perante ao imperialismo e se solidarizam uns com os outros.

Outro caso que exemplifica isso foi o fato de que muitos torcedores estão se recusando a falar e dar entrevistas a jornalistas israelenses. Abaixo estão uma série de vídeos que exemplificam isso:

E a lista continua… um dos vídeos, inclusive, mostra um jornalista israelense negando que ele seja de Israel para que um entrevistado o responda, frente a inúmeras tentativas de conversar com os torcedores.

De acordo com o mesmo usuário que postou os vídeos anteriores, o Catar não reconhece Israel como país, mas reconhece a Palestina. Tanto é isso que o portal oficial da Copa do Mundo de 2022 no Catar não lista Israel como um país asiático da região, mas cita a Palestina.

No fim das contas, são vários os exemplos que demonstram a solidariedade entre os países oprimidos, tanto quando se trata de governos, como no Catar, quanto no caso dos torcedores, como visto com os entrevistados. 

É evidente que a imprensa não mostra isso. A última coisa que a burguesia quer é a união dos povos oprimidos contra o imperialismo, seja por meio do futebol ou por meio de alianças políticas, econômicas ou militares. Isso, no entanto, é inevitável e, assim como disse Tite, somos todos irmãos. Por uma Palestina livre e pelo fim do Estado fictício de Israel!

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.