A Prefeitura de São Paulo, no inicio de novembro, privatizou cerca de 19 terminais de ônibus. A ordem de serviço foi emitida para início da concessão da administração privada. A concessão, segundo a SPTrans, começou oficialmente no dia 01 de novembro de 2022, e as empresas vencedoras da concessão administrarão esses terminais por 30 anos, com a contratação em regime de Parceria Público-Privada.
Foram privatizados cerca de 19 terminais de ônibus municipais da cidade, transferidos para empresas da iniciativa privada. Um verdadeiro absurdo, pois o transporte de pessoas deve ser público e gratuito, o transporte de passageiros não deve visar o lucro dos tubarões capitalistas do ramo, onde cobram caro pelo serviço e oferecem um serviço péssimo.
A SPTrans fala de economia, mas é uma falácia, pois se o transporte não fosse algo altamente lucrativo, os donos de empresas não participavam avidamente dos leilões de concessão.
A privatização dos terminais foi dividido em três blocos: os terminais da região Noroeste serão administrados pela empresa ‘SPE SP Terminais Noroeste S/A’ e conta com nove locais, mais as paradas de ônibus Clínicas e Eldorado.
A privatização é um ataque ao patrimônio dos trabalhadores paulistas. A prefeitura tucana continua atacando os trabalhadores, devemos denunciar isso e mostrar como os tucanos “arrumadinhos” servem, na realidade, para entregar o Brasil aos capitalistas. A Burguesia deseja esmagar o povo trabalhador com o aumento das passagens e o custo de vida com a iniciativa privada.
É preciso dizer não à privatização! Ao contrário, deve ser tudo estatal, saúde, educação, moradia, saneamento básico. Na maior cidade do Brasil, e uma das maiores do mundo, é preciso ter uma complexa organização estatal da cidade para que funcione. Redes de transporte, lazer, água, energia, moradia, para toda a população e não igual atualmente, para poucos, pois é tudo muito caro e de baixa qualidade.