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Veja onde ocorrerão atos em ao menos 33 cidades por todo o País

Sair as ruas para barrar a sanha ditatorial da burguesia

Hoje, milhares de pessoas saem às ruas contra a ditadura militar de ontem e contra a que está sendo gestada hoje. Por iniciativa dos Comitês de Luta contra o Golpe e do Partido da Causa Operária (PCO), que teve a adesão de um conjunto de organizações e partidos de esquerda, os 33 atos (veja locais e horário no final da matéria) que se realizam hoje, no Brasil e fora dele, expressam o profundo repúdio do povo à barbárie da ditadura militar que o governo genocida de Jair Bolsonaro e a extrema-direita nacional estão comemorando.

O governo Bolsonaro, ao exaltar a monstruosa ditadura militar, que tanto mal fez ao país, apresenta-a como uma saída a para a crise atual, a manifestação se faz necessária como meio de barrar, ainda que seja um primeiro, mas fundamental passo que rompe a força da inércia que domina a esquerda, contra o autoritarismo crescente do governo e sua política genocida.

Os atos já têm como saldo extremamente positivo o fato de ter criado uma verdadeira unidade da esquerda na luta contra a direita e a extrema-direita. Os atos contam, além do PCO e dos Comitês de Luta, presentes em todos os locais, com a participação em vários locais de companheiros de base do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) dentre diversas outras organizações da esquerda nacional. Importantes e representativas lideranças da esquerda nacional e dos movimentos sociais apoiam a iniciativa, como a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, o dirigente na Frente Nacional de Luta, José Rainha, o deputado do PT, Vicentinho, além de muitos outros membros, do jornalismo democrático, como o jornalista Leandro Fortes, do mundo da cultura e do ativismo político.

Configura-se assim um esboço de uma frente única operária, com plenas condições de se desenvolver amplamente nos próximos períodos da luta e é somente essa frente, da esquerda com as organizações dos trabalhadores e as massas populares que podem barrar as aspirações ditatoriais e mesmo fascistas do governo e da burguesia de conjunto. Somente quando o povo impõe uma forte e tenaz resistência, que o caminho da ditadura e do fascismo se fecham.

Nesse sentido, os 33 atos cumprem papel central na conjuntura política, marcada pela crise social, econômica e sanitária, pelo descaso dos governos que condenam a população a morrer vítimas da pandemia, vítimas da fome ou da repressão, os atos marcam não apenas a posição contra as aventuras ditatoriais de ontem e de hoje, como marcam a entrada da esquerda na cena política novamente, defendendo uma posição defendendo uma política e chamando o povo a se mobilizar.

A situação mostrou de maneira clara que seguir a reboque da burguesia, mesmo a chamada ala democrática e científica, que se mostraram verdadeiros farsantes nesses dois quesitos, leva apenas a desastres. Isso ficou claro, todo um setor da esquerda que saiu da cena política desde o início da pandemia, abriu espaço para a chamada direita tradicional, que apareceu como oposição a Bolsonaro e se arrogou uma papel de liderança nacional. A política dessa direita, no entanto, somente se diferencia da de Bolsonaro e da extrema-direita no discurso, na prática são correlatas. A catástrofe que vivemos é culpa tanto de Bolsonaro, como da direita tradicional dita científica.

Os atos contra a ditadura marcam, por assim dizer e guardadas suas proporções, a volta da esquerda na cena política, de meros espectadores a atores principais na trama, se colocando e mobilizando contra a ditadura que se insinua; essa frente única da esquerda ainda pode ampliar-se para intervir em outras das questões fundamentais do País.

Os atos todos respeitarão os protocolos de segurança necessários neste período de recrudescimento da pandemia, que é o resultado da política da direita e da extrema-direita que controlam o país, máscara, álcool em gel, distanciamento entre os manifestantes etc., para tornar as atividades as mais seguras possíveis. Ações apenas virtuais ou a inação completa já foram comprovadamente ineficazes para conter qualquer coisa que seja, nesse momento permitir que a extrema-direita se ova no espaço político propagandeando a ditadura, seria uma suicídio para a esquerda.

Sair às ruas, com toda a segurança possível, tornou-se algo necessário e o único meio de conter a catástrofe que já está instalada, impedido, e é único meio de impedir, inclusive, seu desenvolvimento natural que é a ditadura. É mesmo, a pandemia, somente será solucionada com uma ação enérgica da esquerda, uma campanha por vacina e por medidas sanitárias e econômicas de socorro à população, esperar pelo bom senso dos governantes já se mostrou trágico.

Por isso, sair às ruas contra a ditadura de ontem e de hoje, unidade da esquerda na luta contra a direita e a extrema-direita.

Veja o chamado de algumas lideranças da esquerda:

Gleisi Hoffmann, presidenta do PT e deputada federal, chama a mobilização contra a ditadura militar:

Dia 31/03: Gleisi chama para atos contra a comemoração do golpe de 1964

José Rainha, dirigente da Frente Nacional de Lutas, convoca a mobilização contra a ditadura:

José Rainha, dirigente da Frente Nacional de Luta, chama o povo a sair às ruas no dia 31/03

Faça parte dos atos, participe da mobilização contra a ditadura de ontem e de hoje!

Veja os locais e horários das manifestações do dia 31/3:

Sul

Porto Alegre – Esquina Democrática, 13h

Florianópolis – Catedral Metropolitana, 16h

Curitiba – Praça Santos Andrade, 16h

Sudeste

São Paulo – Vão do Masp, 15h

Araraquara – Praça Santa Cruz, 15h30

Rio de Janeiro – Cinelândia, 15h

Volta Redonda – Praça Memorial Zumbi, 13h

Belo Horizonte – Praça da Estação, 16h

Vitória – (Horário e local a confirmar)

Centro-oeste

Brasília – Biblioteca Nacional, 16h

Cuiabá – Praça Alencastro, 17h30

Campo Grande – (Horário e local a confirmar)

Goiânia – (Horário e local a confirmar)

Nordeste

Salvador – Praça Piedade, 14h

Aracajú – (Horário e local a confirmar)

Juazeiro do Norte – Av. Padre Cícero, em frente ao shopping, 9h

Maceió – Praça Centenário, 15h

Recife – Monumento Tortura Nunca Mais, 9h

João Pessoa – Praça da Paz – 9h

Natal – Em frente ao shopping Midwai, 15h

Fortaleza – (Horário e local a confirmar)

São Luís – (Horário e local a confirmar)

Teresina – Av. Frei Serafim, 16h

Norte

Rio Branco – Parque da Maternidade (Terminal Urbano), 9h

Macapá – Lugar bonito (Centro), 10h

Palmas – (Horário e local a confirmar)

Manaus – (Horário e local a confirmar)

Itaquatira (MA) – Bosque das Seringueiras, 16h

Belém – Praça do Operário, 10h

Porto Velho – (Horário e local a confirmar)

Boa Vista – (Horário e local a confirmar)

Europa

Portugal – Porto – Consulado do Brasil, 10h

Alemanha – Berlim – Embaixada Brasileira, 12h30

Reino Unido – Birmingham – West Midlands

Espanha – Barcelona – Praça de Sant Jaume, 17h

Áustria – Viena – Em frente à Embaixada do Brasil, 15h30

Finlândia – Helsinque – Embaixada do Brasil, 16h

América do Norte

EUA – Nova Iorque – Embaixada do Brasil, 14h
Canada – 770 Rue Sherbrooke Ouest, Montréal, 10h

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