Não fosse pela Polícia Militar, órgão profissional em reprimir o povo e proteger picareta, o eternamente presidenciável Ciro Gomes (PDT) teria saído muito machucado do ato que ocorreu durante a tarde de hoje (2) na Avenida Paulista. O pedetista, que chamou Lula de “canalha” na Rede Globo na última semana, passou a vida rastejando aos pés da burguesia — desde a ditadura militar — e hoje tenta, com muito esforço, aparecer como o candidato da “terceira via”. É, ele sim, um canalha, um golpista a serviço dos inimigos do povo infiltrado na esquerda para confundir o movimento e tentar levá-lo à derrota.
As hostilidades contra o coronel começaram logo quando subiu ao caminhão de som. Quando se deram conta de sua presença no ato, os manifestantes começaram a vaiar e a xingar. Ou, melhor dizendo, a chamá-lo pelo seu nome: “Ciro golpista”. Muitos ainda gritaram o nome de Lula em oposição ao seu: “Lula sim, Ciro não”. Depois da vergonha no caminhão de som, Ciro Gomes quase foi agredido.
Ciro Gomes desceu acompanhado de seus assessores e encontrou militantes enfurecidos em frente ao carro que lhe aguardava. Um deles tentou jogar uma garrafa de bebida no pedetista e foi contido por policiais, enquanto outros atiraram pedaços de madeira no veículo. Infelizmente, a Polícia Militar, covarde como sempre, jogou spray de pimenta e dispersou os manifestantes.
Não foi dessa vez! Mas ficou o recado: o povo não é obrigado a aceitar calado a presença desses palhaços em seus atos.