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Calúnias

Uma acusação muito estranha e suspeita

A cada dia que passa, novas denúncias absurdas realizadas por Carmen Silva contra o PCO são feitas e revela uma enorme farsa

A expulsão do bloco do PSDB da manifestação pelo fora Bolsonaro no último dia 3 de julho está separando o “joio do trigo” dentro da esquerda. A retirada dos elementos pagos pelo PSDB para levantarem a bandeira tucana na manifestação na Avenida Paulista contou com o apoio quase que integral dos militantes da base das organizações da esquerda e de quem está participando nos movimentos de rua pelo fora Bolsonaro.

Apesar da enorme repercussão e do apoio da base militante pelo fora Bolsonaro, setores muito minoritários da esquerda pequeno-burguesa, em particular de lideranças distantes de sua base, estão utilizando de uma denúncia mais que suspeita para atacar o PCO e tentar expulsá-lo da organização dos atos e das manifestações de rua.

A denúncia é sobre a liderança do Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC), Carmen Silva, propagandeada até pela imprensa golpista contra o Partido da Causa Operária. Segundo Carmen Silva, o PCO agrediu a mesma e outras integrantes do MSTC (incluindo crianças) e roubado celulares. “Nesse momento, três membros do movimento MSTC foram agredidos, um na cabeça, outro no estômago e outro no braço. Outros três tiveram seus celulares roubados”, disse Carmen Silva em seu perfil do Instagram.

Em entrevista recente publicada no sítio do PT, Carmen Silva foi ainda mais longe. “Eu me senti surpresa, ultrajada, humilhada, mas como mulher eu não vou me silenciar. Chega desses machos, homens brancos, seja de esquerda, de direita, de onde for. Existe um componente machista e autoritário [na atitude do PCO], que silencia, não admite voz e não respeita ninguém, principalmente mulher”, disse. E ainda na matéria diz “Carmen relembra que essa prática do PCO não é novidade dentro das manifestações. Segundo a dirigente, nos anos de 2014, 2015, durante o golpe contra a presidenta Dilma, os militantes dessa organização também utilizaram de práticas machistas e violentas contra Dilma e suas defensoras”.

Acusações no mínimo suspeitas

As acusações feitas por Carmen Silva são realizadas da maneira mais absurda possível e, pasmem, sem nenhuma prova. Nas imagens do momento do confronto não foram observadas nenhuma pessoa com camisetas ou identificações do MSTC e sequer foi vista alguma agressão a mulheres que se encontravam no meio do entrevero.

Os militantes do PCO que estavam no local relataram que não foi visto ninguém do MSTC e muito menos pessoas que chegaram a abordá-los se identificando como pertencente deste movimento e que estava no local para evitar qualquer confronto.

Dado a gravidade da denúncia é muito estranho que ninguém tenha fotografado os hematomas das supostas agressões ou pessoas que fizeram denuncias públicas sobre o fato.

Outra acusação que levanta ainda mais suspeitas sobre a denúncia é o roubo dos celulares. Em primeiro lugar o que um militante do PCO que estava na manifestação para derrotar Bolsonaro e expulsou a direita se interessaria por roubo de celulares? Fica evidente que é uma denúncia sórdida e com segundas intenções na acusação. Acusação esta que até a imprensa burguesa procurou usar para atacar o PCO, como o SBT que se aproveitou desta calúnia para acusar o PCO de quebrar vidraças e ateado fogo no banco Santander.

A única conclusão é que essas denúncias de Carmen Silva são muito suspeitas e podem conter interesses escusos que não são de impulsiona o movimento fora Bolsonaro, mas para impedir o desenvolvimento desse grande movimento de rua.

Uma invenção porque não existe nenhum traço que isso tenha acontecido

As acusações de Carmen Silva são extremamente graves, mas não no sentido em que a imprensa golpista e setores da esquerda estão colocando. O que deveria chamar a atenção não é a acusação, mas a total falta de provas e fundamento da acusação. Com as milhares de pessoas que observaram o confronto e centenas de jornalistas e fotógrafos no local por que nada apareceu sobre a agressão e o sumiço dos celulares?

Essa afirmação fica ainda mais interessante na entrevista de Carmen Silva onde acusa o PCO de ser machista contra Dilma e as militantes que a defendiam, conforme citado no início deste artigo.

O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, respondeu essa afirmação no seu perfil do twitter: “É público e notório que o PCO encabeçou o movimento pela anulação do impeachment de Dilma mesmo sem apoio da maioria do PT. O que foi reconhecido em vídeo gravado pela própria presidenta”.

Essa afirmação somada as outras somente deixam evidente que as acusações são mentiras escabrosas e muito difícil de serem consideradas equívocos ou alguma ingenuidade. O que fica evidente é que a cada denuncia as acusações são cada vez mais absurdas e aumenta o tamanho da mentira.

Uma defesa envergonhada do PSDB, Doria, Frota e toda corja tucana

A única conclusão possível de todo esse teatro é de uma armação muito suja. Isso é uma tentativa de contrabalançar a repercussão muito positiva de expulsar o PSDB das manifestações. Há uma enorme rejeição ao PSDB e a expulsão contou com grande apoio da militância dos partidos da esquerda, movimentos sociais e ativistas.

Todas as pessoas, organizações e a imprensa que deu voz as calúnias de Carmen Silva são defensoras da frente amplíssima com a direita golpista e querem o PSDB e não os trabalhadores no ato. Querem usar esse enorme movimento de luta contra Bolsonaro para negociações paralelas que não representam os interesses do povo e muito menos dos manifestantes presentes no local.

Como o PSDB é repudiado pela população, não querem fazer uma defesa aberta dos tucanos e procuram se utilizar dessas calúnias para atacar um dos partidos que mais lutaram contra a direita e o golpe que derrubou Dilma Roussef, contra a prisão de Lula e pelo Fora Bolsonaro.

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