A terceira via golpista continua sem obter sucesso para alavancar seu candidato na disputa por votos em 2022. O objetivo dessa ala da direita entreguista e neoliberal é deixar Bolsonaro relativamente fraco e substituí-lo na condução da política neoliberal, cujo desfecho é inflação, privatização, desemprego, fome e morte.
A relação de candidatos para compor a terceira via não para de aumentar. Rodrigo Pacheco, que acabou de se filiar ao PSD, e Sérgio Moro, que anunciou filiação ao Podemos, são as novas peças do xadrez político movidas pela burguesia golpista na sucessão de Bolsonaro (sem partido).
O PSDB, partido que acabou com o País nos anos 90 e vem destruindo o estado de São Paulo, está na iminência de decidir quem será o seu representante no pleito de 2022. Três nomes compõem as possibilidades de golpistas no partido: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, João Doria, de São Paulo e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus (AM).
Eduardo Leite, o “Bolsogay”, tem conquistado apoio significativo dentro do partido, ameaçando o provável candidato Doria, que vem privatizando tudo em São Paulo, mostrando que pode fazer o grande assalto no Brasil em prol do capital financeiro.
No PSL, que ajudou a levar Bolsonaro ao poder nas eleições fajutas de 2018, o apresentador de televisão José Luiz Datena tem destaque, mas a fusão do PSL com o DEM fez mudar totalmente o cenário. O DEM tem ACM Neto e Luiz Henrique Mandeta na disputa.
No Cidadania, o senador Alessandro Vieira (SE) tenta essa indicação, assim como a senadora latifundiária Simone Tebet, pelo MDB do Rio Grande do Sul, mas ambos têm dificuldades partidárias internas e problemas de competitividade.
Por sua vez, o Partido Novo cogita lançar o cientista político Luiz Felipe Dávila na disputa.
O “coroné” do PDT, Ciro Gomes, que só aparece nos meios de comunicação quando ataca Lula, continua candidato dessa terceira via da direita e disposto a viajar novamente para Paris se ele não chegar ao segundo turno.
Essas e outras opções da direita golpista, reacionária e que está levando o país para o fundo do poço, provocando a desgraça da classe trabalhadora, não conseguem crescer nas próprias pesquisas realizadas pela burguesia. Não têm voto, são impopulares, estão desesperados e sabotando a candidatura de Lula e os atos pelo Fora Bolsonaro.
Essa terceira via está sendo vaiada pela população. Esse agrupamento de políticos sem voto e base social estará novamente disposto a promover todo tipo de golpe nas instituições burguesas para impedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência.