Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Restrições ineficientes

Sem vacina, Doria continuará matando e empurrando com a barriga

Doria promove genocídio enquanto reprime a população em plena pandemia

Em uma política de idas e vindas, o governador do estado de São Paulo, o “científico” João Doria, decidiu, nesta quinta-feira, implementar a chamada “Fase Emergencial do Plano de SP”, com um considerável aumento das restrições, atingindo 14 setores e colocando mais de 4 milhões de pessoas sob novas normas de trabalho.

O toque de recolher também foi fixado para iniciar-se a partir das 20 horas, terminando apenas no início do dia seguinte, às 5 horas da manhã. Além disso, as medidas do governo de São Paulo preveem a proibição de quaisquer atividades de lazer, seja em praias ou parques.

Atualmente, o estado governado pelo tucano tem uma média de mais de 400 mortes diárias e já totaliza 2 milhões de casos oficiais confirmados desde o início da pandemia. Em São Paulo, pelo menos 63 mil pessoas morreram de coronavírus no último ano, e agora, com a retomada das aulas presenciais e a falta de política da burguesia golpista, o caos é generalizado e o estado tem uma das maiores médias móveis de morte do País.

As medidas recém tomadas por João Doria refletem a total falta de política que tanto ele, quanto Bolsonaro e os demais governadores “científicos”, tem desde o início da pandemia. Doria, hoje, busca por meio da repressão, destruir as atividades de lazer dos trabalhadores, mas obrigar que os mesmos continuem trabalhando e se contaminando.

Toda esta política ocorre ainda logo após o total fracasso da política de vacinação estadual, divulgada em fevereiro, após um grande evento protagonizado por Doria, no qual de maneira extremamente demagógica, o governador que naquele momento já buscava garantir sua participação nas eleições de 2022, prometeu o início da vacinação da população.

Dois meses já se passaram e a campanha de vacinação em São Paulo não saiu no lugar. A vacina em questão sequer existia, e o governo sofrendo da falta de insumos e com uma política muito mais de propaganda eleitoral, sequer foi capaz de garantir a vacinação dos setores de risco da população, permitindo que milhares de pessoas continuassem a morrer.

Ao mesmo tempo que a política de vacinação se revelava uma fraude, o governo Doria decidiu por impulsionar a reabertura das escolas públicas e privadas de todo o estado. O “científico” fez com que assim houvesse um aumento de mais de 4 mil casos no estado em menos de três semanas de reabertura. Junto aos casos, vieram também as mortes de alunos, pais e professores em todas as regiões paulistas, forçando que por fim, Doria recuasse e promovesse novamente o fechamento das escolas após defrontar com a greve dos professores de toda rede estadual.

Contudo, enquanto as escolas públicas fecham temporariamente após a gigantesca catástrofe causada pela política genocida do governador, as escolas privadas, pertencente aos capitalistas paulistanos, continuam abertas mesmo com tantas mortes.

Em uma pesquisa recente do Sindicato dos Hospitais Privados de São Paulo, foi demostrado um aumento perceptível de internações de crianças e adolescentes por coronavírus.

Cerca de 47% das instituições divulgaram um maior número de internação de pessoas desta idade. Já em 55% das instituições, foi relatada uma diminuição drástica na faixa etária dos internados, em uma situação onde todos os hospitais já se encontram com 80% a 100% das UTIs ocupadas por pacientes com coronavírus.

Esta situação, já provoca crise nos colégios particulares de São Paulo, que hoje se dividem sobre manter as atividades presenciais. Com o colapso de saúde iminente, muitos colégios estão em um estado de impasse a respeito da retomada das escolas.

Se por um lado os capitalistas querem a todo custo a reabertura das escolas para evitar a falência das instituições privadas e dar novo fôlego a economia em geral, por outro, pais, professores e alunos veem com total impopularidade esta política, que na prática é um genocídio contra toda a juventude.

Hoje, o estado de São Paulo permite a ocupação de pelo menos 35% do total de alunos da escola em aulas presenciais. A política, na prática, já se mostrou um desastre, e muitas escolas, mesmo privadas, sequer têm estrutura suficiente para dar a real segurança aos alunos e professores, provocando um forte contágio entre os presentes, e obrigando muitas a fecharem neste último mês.

O que Doria faz, nada mais é que conter a população realizando o mínimo possível enquanto o plano divulgado, da vacinação, não tem previsão para se concretizar devido a falta da própria vacina.

Na expressão popular, Doria estaria “empurrando com a barriga” o caos da pandemia. Em paralelo, continua a promover uma política de total genocídio da população, promovendo a reabertura do comércio, obrigando os trabalhadores a trabalhar se sujeitando a contaminação, seja no superlotado transporte público, do qual rendeu denúncias a nível nacional, seja no próprio trabalho em contato com milhares de pessoas.

Dessa maneira, o sistema de saúde de São Paulo entra em total colapso, acompanhando o desastre que ocorre a nível nacional. Os resultados comprovam que na prática a política de Doria é no fim, a mesma que Bolsonaro. Não há diferença para a população, ambos querem sacrificar o trabalhador em nome dos lucros dos grandes capitalistas, promovendo um genocídio histórico de todo povo brasileiro.

Para o povo, resta a mobilização contra os golpistas. A política levada à frente pela esquerda pequeno-burguesa, de uma frente ampla com estes setores comprava que no fim, está é uma política que levará apenas a derrota de todos os trabalhadores para o regime golpista.

É necessário se apoiar no poder de mobilização e polarização contido na candidatura de Lula e impulsioná-la nas ruas, desenvolvendo a mobilização contra os golpistas e contra o genocídio organizado na pandemia.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.