Nessa quinta-feira (15), os trabalhadores ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entraram em greve, paralisando as linhas 7, 8, 9 e 10.
A paralisação foi decidida em assembleia na quarta-feira, após a CPTM manter a proposta criminosa de reajuste zero de salário para os trabalhadores em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A CPTM, controlada pelo governo do Estado de São Paulo, do bolsonarista falsamente arrependido João Doria (PSDB), cuspiu na cara dos 2.500 trabalhadores que estão na base do Sindicato dos Ferroviários.
Desde 2020 não há nenhum reajuste salarial, mesmo com uma inflação galopante. Em plena pandemia, a empresa de Doria não cumpriu nenhum dos acordos com o sindicato.
Em comunicado conjunto, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana e o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo afirmaram:
“O movimento surgiu da grande insatisfação dos ferroviários diante da total falta de respeito da direção da CPTM (e do Governo do Estado) ao encerrar as negociações do Acordo Coletivo 2021/22, sem proposta de reajuste salarial, pelo segundo ano consecutivo, como também pelo não cumprimento do Acordo de PPR 2020 (Programa de Participação nos Resultados), deixando de pagar as parcelas previstas para dia 31 de março e 30 de junho/21, que acabou em calote.”
Todo o apoio aos ferroviários! É preciso que todas as categorias iniciem movimentos grevistas contra os ataques da direita, de BolsoDoria em São Paulo e dos demais governos neoliberais, pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, por uma ampla mobilização da classe operária de todo o País.