O Banco Santander, sistematicamente, vem aumentando os ataques às organizações de luta dos trabalhadores e seus representantes.
Recentemente o banco determinou o corte de “55% do salário de mais de 40 dirigentes sindicais bancários, cipeiros e trabalhadores em estabilidade provisória, que ingressaram com ações judiciais de sétima e oitava hora” (site Contraf/Cut 14/05/2021), não pagas pelos banqueiros imperialistas espanhol.
Como forma de tentar intimidar a luta dos trabalhadores, determina, passando por cima, inclusive, de sentenças judiciais, retaliar esses trabalhadores.
A luta dos diversos sindicatos, em nível nacional, com ações na justiça pelo pagamento da sétima e oitava hora, realizada pelos bancários e não paga pelos banqueiros, já vem se dando a um bom tempo; ações essas que vêm dando ganho de causa aos bancários e ocasionando a indenização de uma parcela expressiva de trabalhadores. Os banqueiros, para não pagar esse imenso passível trabalhista que lhes cabem, estão tentando, de todas as formas, impedir o não pagamento desses valores devidos aos trabalhadores e, para isso precisam aumentar a pressão para aqueles que estão na linha de frente da luta dos trabalhadores.
Não é a primeira vez e, não será a última, que os banqueiros golpistas do banco Santander investem contra os representantes sindicais dos trabalhadores.
A direção do banco imperialista vem sistematicamente impedindo o acesso de dirigentes sindicais nas dependências do banco, para que os mesmos possam distribuir materiais e conversar com os trabalhadores, dessa forma tentam calar os trabalhadores, com o objetivo de implantar uma ditadura nas dependências bancárias.
A cada dia fica mais evidente que, através das medidas de retaliações dos banqueiros, tanto para os próprios funcionários, que reivindicam os seus direitos, quanto aos seus representantes sindicais, evidencia a preocupação dos banqueiros com a situação explosiva pela a qual a categoria bancária se encontra. Demissão em massa, arrocho salarial, assédio moral, terceirização, etc., é hoje a situação dos bancários do Santander, isso vem gerando uma revolta generalizada na categoria e, em contrapartida, os banqueiros aumentam as medidas de represálias, com o intuito de conter essa revolta incontida na categoria.
Cabe aos trabalhadores bancários, e suas direções sindicais, organizar uma gigantesca mobilização para barrar essa ofensiva reacionária dos patrões aos trabalhadores e as suas instituições de luta. Com o golpe de Estado de 2016 a direita reacionária partiu para cima, numa ofensiva reacionária contra as organizações dos trabalhadores e aos direitos da categoria, medidas essas que precisão ser combatidas através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greves, ocupações, da organização de comitês de luta; e organizar toda a categoria bancária, conjuntamente com os demais trabalhadores, que estão sendo atingidos duramente pela política neoliberal dos patrões e seus governos.