Os trabalhadores nos transportes coletivos foram, dentre outras categorias, um dos setores que mais estão sofrendo com a pandemia.
Em todo o país milhares de motoristas, cobradores e funcionários internos acabaram contaminados e um grande contingente de mortos, no entanto, os governantes, bem como, os prefeitos de todo o país, sem distinção ignoraram totalmente essa situação, deixando não só rodoviários em situação vulnerável, mas também, os passageiros.
Os patrões, das empresas de transportes coletivos ignoraram qualquer medida de proteção e segurança, não fornecendo os insumos necessários, como álcool gel, e máscaras, bem como, não aumentando os ônibus fazendo com que a população usuária desses transportes ficasse aglomerada facilitando de tal maneira a ploriferação do Covid-19, além disso, os trabalhadores não eram afastados de suas atividades e, pior ainda, os patrões, prefeitos e governadores ignoraram completamente os testes.
No Rio de Janeiro essa situação, assim como em São Paulo, foram e são os estados com maior contingentes da população contaminada, também devido ao caos nos transportes que mantiveram, desde o primeiro momento da pandemia, mas até os dias de hoje.
Como foi feito em relação aos testes, onde o governo federal, estadual e prefeituras fizeram muito pouco diante do conjunto da população e desta forma, também esconderam a realidade dos contaminados e mortos, principalmente dos dois estados do Rio de Janeiro e São Paulo, do governador João Doria, “o científico” do golpista PSDB, os maiores em relação ao contágio e mortes na pandemia do Covid-19.
Os rodoviários do Rio de Janeiro, diante da pressão dos trabalhadores estão fazendo uma reivindicação de que sejam um dos setores prioritários à vacinação. Assim como os rodoviários do Rio de Janeiro, os rodoviários de todo o país, além de outros setores, como professores, etc., desta forma, de acordo com o artigo desse diário, do dia 24 de dezembro do ano de 2020, a política correta deveria ser o desenvolvimento de comitês populares de fiscalização do desenvolvimento e da produção da vacina, bem como de sua aplicação e do manuseio dos equipamentos como seringas, luvas, etc. Ao mesmo tempo, enquanto não houver vacina e todo o povo estiver imunizado, a esquerda deveria fazer uma campanha para que houvesse testes em massa na população, também fiscalizados por esses comitês populares, bem como a distribuição em massa de EPI’s, de álcool em gel, fazer uma campanha pela estatização do sistema de saúde privado. Uma campanha que passa muito longe dos interesses dos gestores “científicos”, sócios de Bolsonaro no genocídio.