Nesta quarta-feira (1) a Polícia Militar foi à casa e à escola em que trabalha o coordenador da subsede da Apeoesp de Bauru, para intimidá-lo e exigir que mude a data e o local do ato Fora Bolsonaro na cidade, previsto para o próximo dia 7 de setembro.
O capitão da Polícia Militar alegou que o motivo da abordagem é que a inteligência da PM o identificou como organizador do ato Fora Bolsonaro na cidade e o assediou para que ele mudasse a data e o local do ato imediatamente.
O episódio de perseguição ao diretor da Apeoesp ocorre na esteira de outro caso de perseguição política. Na terça-feira (31), um conhecido jornalista da cidade, militante de esquerda, recebeu ameaças de morte após criticar o governo Bolsonaro.
O ato do dia 7 é organizado por uma frente composta por sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos e indivíduos, e as deliberações são realizadas em plenária. Mas a intimidação de uma das lideranças do movimento na cidade certamente é um ataque da Polícia Militar, uma excrescência ditatorial, que mata milhares de brasileiros por ano, ao movimento dos trabalhadores.
Os policiais deram um prazo para que o local e a data sejam alterados e ameaçam de entrar com uma representação no Ministério Público contra o professor caso essas ameaças mafiosas da PM não sejam acatadas.
A Apeoesp publicou uma nota repudiando esse acontecimento: