Seguindo o direcionamento da burguesia imperialista mundial que controla o futebol, a Serie A da Itália pretende ampliar sua receita incluindo uma marca no VAR e a tecnologia na linha de gol.
Este tipo de patrocínio de ambas tecnologias é um tema que vem gerando discussão dentro da própria FIFA, pois, se o sistema é patrocinado, logicamente que o patrocinador fará questão que o VAR seja acionado o máximo de vezes para aparecer sua marca. É uma questão da lógica do capitalismo, lucro!
Quando lançou o VAR, na Copa do Mundo de 2018, a entidade disse que as confederações deveriam evitar atrelar o sistema a uma marca, independente de uma possível crise financeira. Até mesmo para a FIFA, envolvida em diversos esquemas de corrupção, hera clara a possibilidade de relação ao uso comercial da tecnologia durante uma partida.
Recentemente, a Serie A e seus clubes aceitaram a oferta de € 1.7 bilhão de um conglomerado de empresas de capital privado, incluindo a CVC Capital Partners, para uma participação de 10% nessa nova organização. O objetivo de ampliar as frentes de patrocínios e, consequentemente, gerar um fluxo maior de receitas, é para se aproximar de ligas como Premier League e Bundesliga. A burguesia italiana e as 20 principais equipes desejam também construir uma plataforma de geração de receita “mais moderna”.
Sobre o patrocínio no VAR, o Brasil foi um dos primeiros a fechar com a empresa Semp TCL, que hoje é uma das maiores fabricantes de eletroeletrônicos do Brasil, detentora do mais extenso portfólio de produtos do setor. No ano de 1977, a empresa celebrou um acordo de participação acionária com a Toshiba, que contribuiu diretamente com a expertise de tecnologia japonesa para televisores. Em 2016, após a saída da Toshiba do negócio, a Semp anuncia uma nova parceira com a TCL Corporation, tornando-se Semp TCL.
A CBF alega que um patrocínio para a tecnologia serve para custear a implementação da mesma. Uma típica conversa para boi dormir!
É o controle dos capitalistas sobre o futebol!