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Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Afeganistão

Os EUA são os maiores violadores dos direitos humanos

O imperialismo mundial atua ao redor do mundo como os maiores violadores da liberdade e da soberania dos povos e nações

Em meio a campanha internacional de calúnias e ataques que neste momento os porta-vozes do imperialismo despejam sobre o grupo fundamentalista islâmico Talibã – que acaba de expulsar do Afeganistão o exército mais poderoso, bem equipado e também criminoso do planeta – impondo uma derrota histórica aos EUA, é necessário dizer, sem tergiversações ou meias palavras, que os maiores violadores dos direitos humanos não são e nunca foram os movimentos de libertação que lutam nos quatro cantos do mundo contra a opressão do grande capital. Na verdade, os que vociferam contra o grupo nacionalista afegão acusando-os de violadores de direitos humanos, são eles os verdadeiros opressores dos povos e isso pode ser constatado através de diversas e inúmeras situações.      

O imperialismo é a força político-militar que atua para esmagar toda e qualquer manifestação de emancipação, soberania, liberdade e autodeterminação dos povos. As dezenas, se não centenas de golpes de estado, intervenções militares, ameaças, conspirações, chantagens, bloqueios e sanções econômicas direta ou indiretamente arquitetadas e executadas pelos EUA e suas agências oficiais e/ou clandestinas de espionagem são a prova cabal e incontestável do caráter reacionário e opressor que representa a política do imperialismo para a humanidade.

Um dos exemplos desta política genocida de opressão e ataque aos povos indefesos se manifesta nesse momento no bloqueio e nas sanções econômicas que os EUA impõem ao povo cubano e venezuelano, privando a população desses dois países do acesso ao que há de mais elementar para a garantia da sobrevivência. A situação se agrava ainda mais em função da pandemia mundial da COVID-19, pois o bloqueio econômico impede que insumos básicos e até mesmo seringas cheguem à ilha revolucionária e à Venezuela, o que vem causando uma crise humanitária nos dois países que decidiram não se submeter aos ditames do imperialismo. Qual o significado dessa política senão um ataque vil e criminoso aos direitos humanos? Qual a autoridade moral e política do imperialismo para criticar quem quer que seja e onde seja por violação de direitos humanos? 

Exemplos não faltam. Na Arábia Saudita, a monarquia feudal-reacionária apoiada pela Casa Branca impõe um regime de verdadeiro terror às mulheres, sem que nada seja dito ou feito pelos “defensores dos direitos humanos” contra o governo dominado por um clã de reis e príncipes que mantêm de pé uma das ditaduras mais obscurantistas e opressoras do mundo. 

Ali bem próximo do reino saudita, os EUA dão igual sustentação a um Estado terrorista e criminoso, o sionismo israelense, o enclave imperialista na região responsável por manter em regime de cárcere toda uma população, os palestinos. As inúmeras violações dos direitos humanos perpetradas pelo exército judeu nos territórios ocupados já foram objeto de centenas de resoluções da ONU reconhecendo a legitimidade da criação do Estado da Palestina, ao mesmo tempo que exige a retiradas das tropas sionistas das áreas que pertencem ao povo palestino. Israel não somente descumpre as resoluções como faz tábula rasa de todas elas, pois continua realizando incursões militares genocidas contra as cidades onde estão localizadas a maioria dos palestinos. Os ataques do exército sionista – treinado e financiado pelos EUA – vitimam principalmente idosos, mulheres e crianças.     

Portanto, a entrada vitoriosa do Talibã em Cabul, capital do Afeganistão, assim como a retomada do controle estatal do país, deve ser não somente saudada pelos povos ao redor do mundo que lutam contra a opressão imperialista, como também apoiada e vista como uma importante etapa da luta de classes mundial, um acontecimento de grande envergadura, um enorme estímulo às tendências revolucionárias presentes na situação política mundial.

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