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Bolsonaro ameaça com golpe militar

O risco de golpe militar

Com a possibilidade de uma verdadeira explosão social, os militares já se movimentam e aceleram os preparativos para a repressão popular.

Atolado em uma crise política cada vez maior, Bolsonaro faz mais uma ameaça a toda a população. Segundo ele, “estão esticando a corda”. Essa, no entanto, não é a primeira vez que o capitão boçal se posiciona a favor de uma intervenção militar e o estabelecimento de um regime controlado pelos militares; há pouco tempo o fascista havia dito que estava chegando a hora “de tomar medidas duras” e, em todo caso, já prepara o caminho para o desfile dos tanques de guerra e da supressão dos direitos democráticos da população. Às vésperas do aniversário do golpe de 1964, Bolsonaro e seus cupinchas lograram apoio do STF para comemoração da data em que os militares derrubaram um governo democraticamente eleito e instauraram um regime de terror contra a classe trabalhadora.

Antes de tudo, é preciso destacar que os militares aceitam e aparentemente concordam com as falas de intervenção e golpe de Bolsonaro, uma vez que o endossam ao ficarem quietos ou até mesmo insinuam eles mesmos uma intervenção militar, como no caso da aludida libertação de Lula durante as eleições de 2018. Quando Dilma e Lula falavam alguma coisa dos militares, eles publicavam notas, davam declarações etc., mas agora quando Bolsonaro fala em intervenção militar, um silêncio fúnebre toma o lugar das falas e nenhuma critica é feita; mas, pelo contrário – vários acabam dando declarações no mesmo sentido. Tudo isso supostamente para salvar o País do vírus etc., mas também os militares vem se pronunciando a respeito do Lula; a despeito dos direitos democráticos de toda a população que deseja votar no ex-presidente, Lula não pode ser candidato de modo nenhum na visão dos militares.

Não é de hoje que o clube militar vem postando notas sobre isso, os milicos da reserva são contumazes nesse ponto. Com tantas manifestações, existe um risco de intervenção militar; e isso está muito claro. Segundo relato da coluna do porta-voz da golpista Globo, Merval Pereira, em sua coluna no jornal O Globo, nesta terça-feira, 23, na verdade se o PT realmente pediu para os militares impedirem o golpe e os militares se recusaram, isso atesta de maneira notória a participação dos militares no golpe contra o PT, recusando-se a impedir o golpe do impeachment. Já no caso de Bolsonaro e do golpe de 2016, eles sempre se pronunciaram através do desgastado slogan que busca passar uma imagem de imparcialidade e de defesa da democracia, dizendo que são “contra ameaças às instituições e à estabilidade do país”, como foi o caso da candidatura do Lula por exemplo; da greve dos caminhoneiros, ou atualmente, quando o regime político cai de podre com as revelações do envolvimento do STF com a fraude da operação Lava Jato, que atuou em defesa dos interesses do imperialismo e contra uma possível vitória do maior partido de esquerda do país, o PT. Isso deixa claro que são golpistas;

Apoiado pelo silêncio aprovador dos militares, Bolsonaro, em discurso, fez a seguinte ameaça: “Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal dura no tocante a isso?”. Trata-se da preparação de um possível golpe militar. Sem alternativa para substituir Bolsonaro no momento, a burguesia já cria as condições para uma possível ditadura controlada pelos militares. Com a possibilidade de uma verdadeira explosão social, os militares já se movimentam e aceleram os preparativos para a repressão popular. Apoiados na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), vários quartéis executaram manobras militares num verdadeiro treinamento de como reprimir uma explosão popular e garantir o triunfo do governo reacionário tutelado pelos militares entreguistas e subservientes aos interesses do imperialismo, principalmente o estadunidense. Para os milicos, uma possível intervenção está na ordem do dia e os preparativos já estão em marcha, enfileirados e aguardando ordem superior; basta que Bolsonaro dê o aval, pois, acima de qualquer suspeita, a alta cúpula militar está ao seu lado.

Diante dessa possibilidade, é preciso organizar desde já uma ampla mobilização das massas; os partidos de esquerda, organizações populares e operárias devem lançar mão de uma mobilização contra a manifestação da direita e dos militares em comemoração ao regime de terror iniciado em 1964. É preciso organizar um grande ato no dia 31 de março contra os militares golpista de hoje. A direita e a extrema-direita estão levantando a cabeça, é preciso cortá-la o quanto antes. Nesse sentido, o PCO convoca a todos os militantes de esquerda e a população a participarem do ato do dia 31 de março que ocorrerá em todas as capitais, um ato contra o golpe de 1964 e contra os militares e os golpistas de hoje!

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