Edson Raimundo dos Santos, major da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, está autorizado a voltar às funções correspodentes de sua patente de oficial, conforme decisão do secretário estadual de Polícia Militar, coronel Rogério Figueiredo Lacerda. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio na sexta-feira (29).
O major foi condenado em 2013 a pena de 13 anos e sete meses de prisão pela tortura e ocultação de cadáver do pedreiro Amarildo, fatos ocorridos na época em que comandada a UPP da Rocinha, zona sul da capital fluminense. Mesmo condenado, Edson jamas foi exonerado da PM, apenas afastado, e recebeu salário normalmente.
Segundo o processo, Edson comandou o sequestro, tortura e a ocultação do cadáver de pedreiro por um grupo de PMs. Até hoje, o corpo de Amarildo não foi encontrado.
A reintegração ao quadro operacional da Polícia Militar do Rio de Janeiro deve ser para que Edson comande outras torturas, execuções e ocultação de cadáveres nas favelas cariocas, devido à sua experiência. A Polícia Militar, instituição sanguinária, não pode prescindir de um quadro desse nível.