Nesta sexta-feira (10), o jornalista Dmitri Muratov foi premiado com o Nobel da Paz em Oslo, na Noruega, por uma suposta defesa à liberdade de imprensa. Ademais, o repórter aproveitou a ocasião para “denunciar” a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, algo que já foi desmentido por Putin.
“Na cabeça de alguns políticos malucos, uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia deixou de ser algo impossível”, colocou Dmitri.
Além disso, Muratov fez duras declarações contra o governo russo, afirmando que o jornalismo no país passa por um “vale escuro”. Afirmou, também, que a denominação de “agente estrangeiro”, dada a jornalistas, meios de comunicação, defensores dos direitos humanos e ONGs que agem em prol do imperialismo, recebe a taxação de “inimigos do povo” por parte de Putin.
Ora, se são organizações imperialistas que promovem um ataque direto à soberania do governo russo, por que não deveriam ser identificados como inimigos do povo?
O fato é que esta premiação representa, acima de tudo, um reconhecimento de trabalho bem feito por parte do imperialismo, entregue ao jornalista exatamente por atacar constantemente o governo anti-imperialista de Putin.