Nos últimos dois dias o número de hospitais, secretarias municipais e estaduais que informaram que os estoques de medicamentos para realizar o procedimento de intubação em pacientes, principalmente naqueles em estado grave pela COVID-19, cresceu enormemente e mostra a crise nos estoques em todo o país.
Em Belo Horizonte, por exemplo, a Associação Central dos Hospitais de Minas Gerais, informou que em hospitais de todo o Estado por faltar diversos medicamentos como midazolan, propofol, recurônio, fentanil e também oxigênio para os hospitais do interior, principalmente. A associação ainda denuncia a alta de preços do chamado “kit de intubação” afirmando que a indústria farmacêutica deve se posicionar em relação à disparada de preços dos medicamentos e insumos, pois ainda não está claro se a produção não dá conta ou se há abuso de preços, que estão até 70% superiores, em relação ao ano passado.
Ontem (18) um grupo de 12 governadores enviou carta ao presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, cobrando a regularização do suprimento do “kit intubação” e outros insumos hospitalares pelo Ministério da Saúde, alertando sobre o iminente risco de desabastecimento.