Nesta segunda-feira, 16, após a expulsão do imperialismo do Afeganistão, o movimento islamita Hamas parabenizou o Talibã por seu grande feito. “Parabenizamos o movimento talibã e a sua corajosa liderança por esta vitória, que foi a conclusão da sua longa jihad (guerra santa) nos últimos 20 anos”, emite a organização palestina em comunicado.
Além disso, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, clama por uma transição pacífica do poder, algo já garantido pelo Talibã. O país se coloca, inclusive, à disposição do movimento afegão para auxiliá-los nesse processo, afirmando que “a China respeita o direito dos afegãos de decidir o próprio futuro”.
O apoio do Hamas, uma das principais organizações de defesa do povo oprimido contra a hegemonia imperialista no Oriente Médio, demonstra como a ação do Talibã é fundamentalmente anti-imperialista. A expulsão dos Estados Unidos do país é, de fato, um avanço na luta contra o imperialismo, algo duramente atacado pela esquerda pequeno-burguesa sobre o pretexto do identitarismo. Isso se comprova ainda mais pelo posicionamento da China, principal inimigo do imperialismo norte-americano nos dias de hoje.