Na próxima quarta-feira (18/08), haverá novo ato pelo Fora Bolsonaro, por vacinas para todos, auxílio emergencial de verdade, contra o desemprego entre outras reivindicações dos trabalhadores e da população explorada.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo, como ocorreu em todos os quatro atos já realizados com esse objetivo, novamente convoca todos os trabalhadores em frigoríficos a participarem de mais essa luta para derrubar o governo que está destruindo o País, seja com o aumento das demissões dos trabalhadores, (o número de mortos e de contaminados pela Covid-19, devido ao total descaso), com a situação de fome e miséria imposta por essa política genocida implementada por esse governo, com vistas a beneficiar o grande capital, inclusive com a entrega do que resta de estatais aos abutres imperialistas.
Os trabalhadores dos frigoríficos, na pandemia e, mesmo antes, sempre foram tratados que nem escravos. As condições de trabalho no setor industrial dos frigoríficos na pandemia, no entanto, teve uma piora considerável. Não se tem números precisos quanto aos casos de contaminação e mortes em um dos locais de trabalho que, de longe, é onde ocorre o maior número de acidentes e doenças ocupacionais.
Onde reina a catástrofe
Temos nos principais frigoríficos do país, desde março, no início da pandemia, uma situação em que o contágio se deu de forma avassaladora, tanto nos frigoríficos maiores, como JBS/Friboi, BRF – Brasil Foods, Marfrig, Aurora, Minerva, Minuano, Mataboi, como em frigoríficos menores. A situação era e continua tão grave que, em uma categoria que conta com mais de 500 mil trabalhadores, em julho de 2020, mais de 125 mil haviam sido contaminados e, hoje, esse número passa tranquilamente dos 250 mil. Podemos dizer que nos frigoríficos, a situação dos trabalhadores é catastrófica.
Os patrões diante do caos
Várias situações foram demonstradas do total abandono dos patrões, que fazem seus funcionários de escravos, de norte a sul do país, tanto no estado, quanto nos municípios, houve casos que, em um único frigorífico mais da metade dos trabalhadores estavam contaminados ou, em que os frigoríficos eram responsáveis pela contaminação de perto de 33% dos infectados em todo o estado, como ocorreu no Rio Grande do Sul.
A cumplicidade dos governantes
Na situação do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite, do golpista PSDB, fingia que nada estava acontecendo, ele, inclusive procurou ocultar que em um dos maiores frigoríficos do Brasil, a JBS/Friboi apesar de muitos trabalhadores estarem contaminados e, mesmo desta forma, continuavam trabalhando. assim agiam todos os governadores e prefeitos e, principalmente o governo golpista do fascista Bolsonaro, bem como, a golpista, latifundiária e ministra da agricultura, Tereza Cristina. Tereza Cristina inclusive, proferiu uma frase, a qual mostrava ignorar o alastramento da pandemia nos frigoríficos, pedindo para que a produção aumentasse uma vez que os frigoríficos deveriam trazer dólares para o país. Em São Paulo, por exemplo, o governo que tem o maior índice de mortos e contaminados, proporcionalmente, entre outros estados do país, apesar de inúmeros casos, a imprensa venal ocultava e ainda oculta de todas as formas a situação catastrófica reinante dentro dos frigoríficos do maior estado da nação.
No entanto, a situação dos trabalhadores em frigoríficos vem se agravando a cada dia que passa devido a atitude dos patrões que, em nenhum momento tomou providências para diminuir a contaminação como forma de proteger os funcionários e, os governos que estão deixando a pandemia do coronavírus se alastrar e matar a população pobre e trabalhadora, como se fossem moscas.
O Desemprego
O desemprego que hoje supera 15% da população ativa no país, onde mais de 80 milhões de trabalhadores sequer conseguem adentrar ao mercado de trabalho e está afetando todos os ramos de atividades, também está o setor frigorífico.
Tanto a JBS/Friboi, BRF – Brasil Foods entre várias outras vem demitindo aos montes e, alegam que estão na entressafra, mas os preços dos produtos desse setor já subiram na pandemia em mais de 100% em determinados produtos. Os patrões, no entanto, vem tendo em suas contas bancárias aumentos significativos em função do lucro que estão tendo a cada dia mês e ano. Enquanto isso, os trabalhadores chegam cada vez mais à linha de pobreza extrema.
a luta contra Privatização e o ataque aos servidores
O governo de Bolsonaro está preparando a privatização das principais estatais do País, dentre elas Correios, Eletrobras, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal etc. e um brutal ataque que vai atingir cerca de 13 milhões de servidores públicos, portanto, o Sindicato dos Frios está convocando o conjunto dos trabalhadores do setor a participar novamente do ato pelo fora Bolsonaro, juntamente com inúmeras entidades sindicais e partidos, como a Central Única dos trabalhadores (CUT), o PCO e PT, incluindo as entidades representativas dos servidores públicos brasileiros que decidiram se somar ao movimento de luta que tomará as ruas das cidades brasileiras no dia 18 de agosto. Em uma plenária nacional, a Condsef/Fenadsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).
Auxílio emergencial de no mínimo R$ 1.100,00;
Não às privatizações e revogação das anteriores;
Não às demissões;
Não à reforma administrativa;
Redução na jornada de trabalho para 35 horas semanais
Todos de vermelho no ato pelo Fora Bolsonaro