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Afeganistão

Esquerda e Bolsonaro, juntos contra o povo afegão

Ao condenar o Talibã, esquerda pequeno-burguesa se alia ao imperialismo junto com Bolsonaro, prejudicando todos os povos oprimidos

A vitória histórica do Talibã sobre as forças militares invasoras dos Estados Unidos da América mostrou o quanto a esquerda pequeno-burguesa está sem rumo, flertando inclusive com o fascista Jair Bolsonaro(sem partido) e a serviço do imperialismo. Expulsar as forças imperialistas do país é uma vitória de um povo oprimido, que em relação aos países industrializados ainda está muito atrasado, dependente e assim iria continuar se ficasse mais 20 anos sob a exploração americana. Nessas duas décadas nada de significativo aconteceu para melhorar  a situação das mulheres, cuja situação é semelhante a dos países sauditas e aliados dos americanos. Quando se é aliado não existe demagogia para condenar a situação de opressão das mulheres.

Ficar a favor do imperialismo e contra o Talibã por esta organização ser radical na interpretação do islamismo é ser injusto e  hipócrita, uma política perfeita para colaborar com a exploração dos povos nesse estágio decadente do capitalismo. Os americanos ficaram 20 anos no Afeganistão, praticaram vários massacres contra os afegãos, nada fizeram em prol da luta das mulheres e o país continua estático em relação a um progresso econômico e social.

A esquerda pequeno-burguesa, nessa derrota histórica do imperialismo no Afeganistão, mostrou que não tem um programa claro de luta contra essa política internacional de exploração, assim como também não tem em relação ao avanço do fascismo bolsonarista no Brasil. Ficar do lado do imperialismo é aprovar primeiramente a politica de exploração do patrimônio nacional e deixar escravizados todos os povos oprimidos. A direita e essa esquerda pequeno-burguesa justificaram sua posição contrária aos Talibãs alegando a violência praticada pela sociedade patriarcal contra as mulheres, mas se esquecem que outros países da Ásia Central, Oriente Médio e África praticam as mesmas politicas, mas se forem aliados dos imperialistas nada é denunciado, todos ficam omissos, não existe nenhuma condenação para que os cinco continentes fiquem cientes. Isso é demagogia, hipocrisia e falta de programa político, tudo o que as potências imperialistas querem.

O presidente ilegítimo do Brasil, Jair Bolsonaro, condenou a vitória do Talibã pelo fato de esse grupo explorar as mulheres. Bolsonaro não está preocupado com as mulheres, pois ele não tem políticas para elas, apenas agressão física e verbal como todos já estão cansados de ver e ouvir. Jair Bolsonaro é aliado do imperialismo. Se o império condenar a atitude dos Talibãs ele também condena demagogicamente. A política de Bolsonaro é clara: fidelidade canina ao imperialismo custe o que custar. Ele é um funcionário do imperialismo contra o povo brasileiro.

A esquerda pequeno-burguesa, que diz ter uma política progressista para as mulheres, erra ao achar que apoiar o Talibã é ser conivente com a exploração das mulheres. Não enxerga que, no caso do Afeganistão, país pobre, composto por várias tribos, agrário e explorado pelas forças imperialista há duas décadas, derrotar os invasores é uma grande vitória para o país e um exemplo para todos os povos explorados.

Todos os jornais internacionais apresentaram a derrota dos Estados Unidos no Afeganistão como um fracasso do governo Joe Biden, um governo que recrudesceu as ações imperialistas e militares no mundo.

Segundo Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, em sua Análise Política da Semana, no site Brasil 247, o que aconteceu no Afeganistão mostrou que a ocupação americana já estava podre. Sobre o posicionamento da esquerda, Pimenta informou que ela não tem parâmetros, tese, concepção sobre o declínio do imperialismo pós-primeira e segunda guerras mundiais, inoperância das ocupações, enfim, fatores necessários para entender o processo e a vitória do Talibã. Que foi “resultado de uma fraqueza estrutural”, disse Rui. Os americanos gastaram dois trilhões contra um grupo quase desarmado. A derrota escancarou a fraqueza dos americanos e a crise mundial. Para Rui Costa Pimenta, essa derrota “abre boas perspectivas para o mundo todo, facilitando a vida de muita gente”.

Ficar contra o Talibã nessa questão, independente de sua política reacionária contra as mulheres, é colaborar para que estas continuem oprimidas, assim como muitos outros povos no globo. Saudar a vitória do Afeganistão é fortalecer todos os povos oprimidos na união em torno de sua libertação.

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