Em matéria publicada nesta quinta-feira (30) pelo jornal O Globo, o articulista Guilherme Caetano afirma que a ideia de o PSOL lançar uma candidatura própria à presidência da República em 2022 voltou a ganhar força. O artigo cita diretamente o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que disse:
A nossa posição é de que, com essas movimentações com a colocação do Alckmin na chapa, há um reforço à necessidade de apresentação no primeiro turno de uma pré-candidatura própria do PSOL para que ela tensione esse debate para a esquerda.
Guilherme Caetano também faz menção direta ao presidente da sigla, Juliano Medeiros, que desconversou, mas não negou tal possibilidade:
Nosso congresso decidiu priorizar a construção de uma frente das esquerdas para a eleição. Esse processo nem começou. Sequer houve reuniões com o PT ou com o ex-presidente Lula para tratar de eleições. Alckmin ainda nem filiado está.
Agremiações que costumam apoiar os candidatos do PSOL em todas as disputas, como UP e PCB, já descartaram o apoio a Lula no primeiro turno.
A informação de que os boatos sobre uma eventual participação de Geraldo Alckmin (sem partido) na candidatura de Lula teria reavivado a pré-candidatura de Glauber Braga foi recebido com entusiasmo pelo jornal golpista, que prenunciou “um novo racha na esquerda”.
Embora crítico de primeira hora do golpista Geraldo Alckmin, o PCO defende de maneira intransigente e incondicional a candidatura do ex-presidente Lula, creditando à mobilização das massas a capacidade de impor um vice das camadas populares e um governo dos trabalhadores.