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Pandemia!

Doria vai levar SP a alcançar 100 mil mortos

João Doria (PSDB) levará São Paulo ao número de 100mil mortos pela COVID-19.

O estado de São Paulo registrou nesta última terça-feira (13) o assustador número de 84.380 mortos pela COVID-19 na região. Já são mais de 2,6 milhões de casos registrados desde o começo da pandemia, um triste – porém previsível – retrato da gestão golpista de João Doria (PSDB) e sua falsa política “científica” pautada em lockdowns farsescos.

As medidas de combate à COVID-19 adotadas pelo Estado de nada funcionaram, na prática. Ao fechar e reabrir os comércios sob a desculpa de diminuir a curva de contágio do vírus, Doria tão somente impediu os trabalhadores de ganharem seu próprio dinheiro, visto que contra o vírus a própria Secretaria de Saúde do estado registra e divulga os ínfimos números das quedas semanais. O lockdown, na prática, serviu só para que Doria enganasse parte da população e conseguisse, enfim, uma pauta para sua campanha política de 2022 que agradasse seus “colaboradores” partidários.

O fato de os fechamentos não afetarem de forma incisiva os números da infecção pelo coronavírus no estado acontece, justamente, por conta do lastro do governo PSDBista com os grandes empresários e banqueiros do país. Semana sim, semana não, Doria é orientado por seu partido a fechar tudo para que o número de mortes – supostamente – diminua, enquanto que na semana seguinte o mesmo é orientado pelos empresários (financiadores de sua campanha) a reabrir tudo para que o comércio não quebre. E nisto, devido à própria falta de vontade e posição dos governos de direita, o povo continua morrendo aos montes. Somente ontem, a título de exemplo, morreram 3.500 pessoas em todo o Brasil.

Segundo um estudo do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o Brasil poderá, sozinho, chegar a 100 mil mortos no mês de abril. Este número representa mais de 3.330 pessoas mortas por dia durante o mês. Para o instituto, o número de mortes atual de 330.297 mortos poderá saltar em mais 110.000 quando da virada para maio. A universidade projeta ainda que até o final do primeiro semestre o Brasil atinja a marca de 595 mil mortes no pior cenário. No caso da adoção de máscaras em público por 95% da população, o que é quase impossível de acontecer devido à falta de campanhas e empenho por parte do poder público, esse número pode cair para 507 mil.

Entretanto, contabilizando desde o primeiro decreto da pandemia, se continuarmos assim, São Paulo sozinha alcançará 100.000 (cem mil) mortes até a metade do ano (em um cenário otimista). Todos os dias os trabalhadores paulistas se veem obrigados a adentrar vagões de metrô lotados, ônibus abarrotados, e toda sorte de percalço causado pela falta de gestão pública do governo, para chegarem aos seus trabalhos enquanto a imprensa coloca festas, aglomerações nas ruas e nas praias como os causadores das mortes. Balela, mas uma balela que boa parte da população cai, inclusive setores da esquerda. E é balela visto que, ao mesmo tempo que se proíbem reuniões de pessoas, as fábricas, os transportes – como dito –, os presídios e as escolas continuam lotados.

Sobre estas últimas, ainda no começo deste mês, João Doria resolveu voltar com o ensino presencial, uma atitude completamente contraproducente para alguém que, de fato, estaria lutando contra o vírus. Por sorte, mais de 7 mil professores da capital paulista resolveram, neste último dia 10 de abril, votar pela manutenção da greve educacional que vem acontecendo na cidade. A volta às aulas de João Doria, como muitas outras de suas atitudes, mostra as reais intenções do governante, este que não se preocupa com ninguém além de si mesmo.

Atualmente, o estado se encontra na Fase Vermelha de combate à COVID-19, de forma que a circulação se encontra restrita no período das 20h às 5h, bem como estão suspensas as cerimônias religiosas coletivas. Medidas que, na prática, servem só para tapar o sol com a peneira. Uma política que sobrevive através da imprensa burguesa que lhe serve, que diuturnamente publica colunas e editoriais ressaltando as “posições” dos governos “científicos” no combate à pandemia, em especial do Governo de São Paulo. O fato é que, na realidade, eles sabem que, não fosse a pandemia, o povo estaria neste momento nas ruas exigindo a queda de Bolsonaro e todos os golpistas, tal qual o Partido da Causa Operária vêm fazendo desde o ano passado.

A única solução contra este levante seria a vacinação em massa da população, mas é um projeto muito custoso. Diferente do lockdown que, inclusive, garante lucro aos governos estaduais, a compra de vacinas traz despesas, coisa qual eles não vão assumir devido ao risco do furo do teto de gastos e da observância da oposição nas assembleias legislativas. É necessário, independentemente da pandemia, sair às ruas contra o genocídio da população trabalhadora do país, que tiremos com nossas próprias mãos – com a mão do povo, cada um deles das posições que ocupam no Estado. Só assim salvaremos a vida dos brasileiros.

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