Documentário

Imprensa golpista grita histérica contra documentário do 247

Mídia corporativa e setores da chamada ‘mídia progressista’ se levantam para atacar documentário que expõe insconsistências da fakeada em Bolsonaro.

A imprensa golpista tem vários artifícios para manipular a realidade. Pode inventar fatos, tentar desmerecer ou aumentar a importância de algo; perseguir pessoas, como no caso de Lula; promover outras, como Sérgio Moro. Ou pode, simplesmente, se calar, tratar algo como se não tivesse importância ou sequer acontecido.

O “atentado à faca” sofrido por Jair Bolsonaro em 2018 é um desses eventos que estavam sendo ignorados pela imprensa. No entanto, surgiu o documentário Bolsonaro e Adélio – Uma fakeada no coração do Brasil, de Joaquim de Carvalho e produzido pelo Brasil 247 (assista) que está tendo grande repercussão nas redes sociais. Há apenas cinco dias desde o lançamento, já teve mais 800 mil visualizações! Isso mostra que o assunto é da maior importância.

Gritaria

Não demorou muito e já começaram as hostilidades. Na tarde desta quinta-feira (15/9), o repórter da Folha de São Paulo, jornal golpista, Ranier Bragon, enviou 21 perguntas a Joaquim de Carvalho pedindo ‘esclarecimentos’ a respeito do documentário. Na verdade, é apenas uma tentativa de intimidação. Por trás dessa manobra está a intenção, como bem lembrou o 247, de manter a versão oficial sobre os fatos. Vejamos uma pequena amostra: 1) Qual ou quais principais elementos inequívocos de seu trabalho você poderia elencar para sustentar o termo “Fakeada” no título do vídeo? 2) Embora o título faça a ligação direta entre a facada e o termo fake, não há, em suas falas no vídeo, nenhuma afirmação peremptória nesse sentido. Por quê? … As demais perguntas seguem nesse tom ‘amistoso’.

Também na imprensa dita ‘progressista’, Rafael Moro Martins, do The Intercept, em seu Twitter chamou de canalhice o documentário. Sim, o The Intercept, que tem atrás de si o bilionário Pierre Omidyar e que censurou aquele que era seu principal jornalista, Glenn Greenwald.

Essa assunto foi tema da análise política de terça-feira (14/9) do companheiro Rui Costa Pimenta na TV 247.

Leonardo Attuch: Qual a sua visão sobre o episódio de Juiz de Fora?
Rui Costa Pimenta: É evidentemente um episódio suspeito. Foi muito favorável ao Bolsonaro, está cercado de coisas estranhas. Já naquela época apareceu muita coisa, vocês consolidaram no documentário uma versão mais abrangente. Adélio Bispo é um sujeito misterioso, eu já o tinha visto nas redes sociais com posições bastante esquerdistas. Tudo é estranho aí, a faca, o médico, o hospital, a falta de sangue. Um documentário (A facada no Mito) feito antes de vocês mostra as pessoas que estavam lá. Tudo muito suspeito. É difícil de provar, mas a função do jornalismo é levantar a lebre.
L. A.: O que o Joaquim de Carvalho coloca é a necessidade de reabrir o caso dada a quantidade de inconsistências.
R.C.P.: Exatamente.
L. A.: Por que alguns veículos de comunicação tentam silenciar esse trabalho que tem grande alcance e grande repercussão?
R.C.P.: O problema do encobrimento da coisa é a ramificação. Toda vez que você revela algo, se puxa o fio do novelo e vai saindo linha e mais linha e ninguém sabe onde é que vai isso vai parar.

Monopólio da informação

O que chama a atenção nesse episódio é o papel da grande imprensa que deu um holofote imenso ao “atentado” sem se interessar (por que será?) em tentar encaixar as peças soltas nesse evento que está para lá de suspeito. O PIG (Partido da Imprensa Golpista) precisava garantir um candidato pra chamar de seu nas presidenciais. Os interesses vêm acima de tudo.

Por outro lado, há também muita hostilidade a partir da esquerda. A verdade é que muitos não têm coragem de enfrentar os monopólios. Muitos se sentem dependentes, sem mencionar figurar como Guilherme Boulos que é praticamente um funcionário da Folha de São Paulo.

A única imprensa independente é aquela financiada pela própria população, por isso ressaltamos a importância da colaboração de todos para fortalecer essa luta na construção e manutenção de uma imprensa operária e revolucionária.

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