Nesta segunda-feira (16), como parte da campanha de divulgação do ato nacional e da greve dos servidores públicos deste dia 18, militantes do Partido da Causa Operária, assim como membros do Comitê de Luta de Florianópolis, realizaram durante todo o dia atividades de panfletagem e divulgação da mobilização.
Contudo, foi justamente no término da atividade, já durante o período noturno, que o aparato de repressão da PM apareceu, para intimidar os militantes. Quando estes militantes finalizaram os panfletos e decidiram colocar cartazes no centro da cidade, uma prática comum e corriqueira de todas as organizações políticas do local, foram surpreendidos por duas viaturas, e quase uma dezena de policiais.
Os policiais, colocaram todos contra as paredes, revistaram mochilas, recolheram os documentos e ameaçaram de prender os presentes por “ataque ao patrimônio público”. O interessante é que sequer a área na qual os cartazes foram colocados poderia ser considerado “patrimônio público”, pois eram meros tapumes de uma obra local. Contudo, segundo um dos policiais, “se deixamos você colocar um cartaz aqui, daqui a pouco estarão quebrando janelas”. Além das acusações absurdas, os policiais chegaram a apontar armas para os presentes e perseguiram os militantes até o término da atividade, buscando os intimidar em uma clara ação bolsonarista.
O caso ocorrido em Santa Catarina apenas reflete a política ditatorial do regime golpista, contra o direito a manifestação.