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Repressão de esquerda

Ditadura na Bahia: PM fecha 86 estabelecimentos comerciais

Governador Baiano toma medida desesperada, autoritária e burguesa impondo lockdown e toque de recolher na Bahia

Na cidade de Feira de Santana, na Bahia, no último fim de semana, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogênio para dispersar e acabar com seis festas “paredão” que aconteciam na cidade. A PM, comandada pelo governador Rui Costa, do PT, ainda fechou 86 estabelecimentos comerciais que não foram considerados serviços essenciais e levou uma pessoa presa por desacato.

Alguma pessoa que presenciasse as ações truculentas da Polícia Militar na maior cidade do Sertão, como é conhecida Feira de Santana, poderia imaginar que uma ditadura militar tomou o poder através de algum grupo miliciano que ocupou o Palácio do Planalto. Não se trata disto, foi apenas o resultado da política de lockdown e toque de recolher decretadas pelo governador baiano que se apresenta como um político de Esquerda.

Depois de mais de um ano sem oferecer condições para a população se manter em casa. Depois de manter a população se contaminando em ônibus lotados. Realizar campanhas eleitorais em todas as cidades. De repente, o mesmo governador que faz algumas semanas tentava impor a volta às aulas no Estado da Bahia resolveu reprimir a população e forçar a política do fica em casa com o braço armado do Estado, a Polícia Militar.

Fica claro que para esse tipo de governante o povo deve ser tratado como bestas controláveis sob ameaça e agressividade. O povo não seria capaz de entender a dramática situação causada pela Pandemia do Coronavirus, como se dá o contágio e como se proteger.

Esse tipo de governante impopular teve mais de um ano para orientar a população baiana em como se proteger, mas não o fez. Poderia ter contratado equipes de saúde para fazer testagem em massa e evitar chegar à atual situação, isolando os focos da doença, mas preferiu seguir a política burguesa de falsa quarentena apenas para uma ínfima parte da população.

Agora, que de nada adianta o isolamento parcial, muito menos à noite e no final de semana, mantém-se a população trabalhando, aglomerada no transporte coletivo durante a semana. E, de forma autoritária, reprime-se as festas e pequenos comerciantes.

Depois de fazer quarentena, por alguns meses, para apenas uma parte da população e manter uma farsa de que se estava atuando para conter a pandemia, quando a verdadeira preocupação era com a paralisia na economia, é de se esperar que o povo não acredite mais nessa estratégia para diminuir o contágio. Ainda mais nos últimos dias quando o número de óbitos pelo COVID-19 bateu recordes diários.

É preciso ficar claro que a situação brasileira está entre as mais trágicas do mundo. O Coronavirus já se espalhou tanto pela população brasileira que começou a desenvolver variantes mais fortes e contagiosas do que o vírus original.

A saída mais sensata nesta altura dos acontecimentos seria a imunização de toda a população, visto que já existem diversas vacinas disponíveis. Sem um auxílio que garanta ao menos o básico para a sobrevivência não resta outra alternativa a população baiana que lutar por algum trocado, abrindo seus pequenos negócios. Se foi permitida a aglomeração durante toda a semana, nos transportes públicos e no ambiente de trabalho. Se o próprio governador queria forçar a volta às aulas a menos de um mês atrás. Porque seria em uma festa de rua, com paredão de som, a céu aberto, que o povo se contaminaria. É incompreensível! O povo tem razão de não dar a mínima para esta política desesperada, autoritária e burguesa do Governo Baiano.

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