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Ásia

Biden retoma política imperilista de ataque à Turquia

O governo da Turquia considera o reconhecimento do "genocídio" dos armênios pelo Império Turco-Otomano por parte de Biden como uma ameaça à paz regional.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), de “distorcer fatos históricos” com o reconhecimento do genocídio de armênios pelo Império Turco-Otomano em 1915. A Turquia convocou o embaixador americano no país para dar esclarecimentos.

Para Ancara, os americanos não têm o direito de “julgar questões históricas” e não devem se intrometer – ou criar – problemas regionais. A medida por parte dos americanos serve, de acordo com os turcos, para inflamar os ânimos e gerar tensões.

Conforme a declaração do Ministério, “Depois de mais de 100 anos de sofrimento passado, em vez de exercer esforços sinceros para curar completamente as feridas do passado e construir o futuro juntos em nossa região, a declaração do presidente dos Estados Unidos não trará nenhum resultado além de polarizar as nações e dificultar a paz e estabilidade em nossa região”.

Os Estados Unidos tentaram um golpe de Estado na Turquia em 2016, contra o presidente Recep Tayyip Erdoğan (Partido Justiça e Desenvolvimento). No decorrer dos últimos anos, os EUA pressionam a Turquia para se desfazer dos seus sistemas de defesa, caso dos mísseis S-400 de fabricação russa. Washington apoia as milícias curdas que atuam na Síria, porém que são consideradas terroristas por Ancara. Além disso, Fethullah Gülen, acusado de ser o mentor de um golpe militar fracassado na Turquia em 2016, é apoiado pelos Estados Unidos.

O atual presidente democrata tem uma política mais agressiva com relação à Turquia, se comparado com o ex-presidente Donald Trump. Após a tentativa de golpe de Estado derrotada, Trump fez um acordo de paz com os turcos. 

O governo turco classifica o reconhecimento por Biden como uma ameaça à paz regional. O atual presidente dos EUA, em menos de três meses à frente da administração federal, demonstrou que seu objetivo é levar adiante uma política mais intervencionista no Oriente Médio e na Ásia.  

O imperialismo tem plena confiança em Joe Biden, um representante dos banqueiros e dos setores capitalistas dominantes na economia norte-americana e mundial. Para impor seus interesses nos mundo, o imperialismo necessita de uma política mais agressiva e intervencionista, porém mascarada de defesa da “democracia”, “direitos humanos” e das “minorias políticas”.  É a face mais traiçoeira e perigosa do imperialismo para os países atrasados,  disfarçada de “democrático”.

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