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Em toda América Latina

Atos mostraram a tendência dos trabalhadores à mobilização

Manifestações expressaram grande tendência de mobilização contida até então

As grandes manifestações que ocorreram neste último sábado, 29 de maio, demonstraram a grande tendência de mobilização e de deslocamento à esquerda que existe no Brasil. As mobilizações nos outros países do continente expressam que a situação brasileira é similar as demais nações latino americanas. 

A comprovação de que a mobilização no Brasil estava contida foi este sábado. Isto é, bastou que as organizações populares, sindicais, estudantis e partidos de esquerda se unificassem em torno da convocação de um ato presencial nas ruas que grandes atividades ocorreram. 

A agitação política realizada pelo PCO e comitês de luta repercutiu grandemente e, sem dúvida, se tornou um fator de pressão entre as organizações nacionais. 

Essa tendência, por sua vez, se expressou de variadas formas. Por um lado, nas eleições. As pesquisas apontam que o ex-presidente Lula está na frente contra todos os candidatos da burguesia, chegando inclusive, a possibilidade de vencer no primeiro turno. 

Lula vence o atual presidente ilegítimo Jair Bolsonaro (sem partido), mas também aparece com larga margem de vantagem contra todos os demais candidatos possíveis, tais como João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), Luciano Huck (sem partido). 

A situação brasileira é catastrófica e o povo vê na eleição de Lula uma saída positiva. 

Por outro lado, os atos realizados anteriormente a esse sábado também expressaram essa tendência. Coube ao PCO ampliar essa voz, mostrar através da prática, o caminho a seguir. 

Os atos do dia 31 de março e 1º de maio foram pontos importantes para a mudança na situação política. Essas iniciativas acompanharam a tendência geral. 

Após as atividades de 31 de março que se contrapuseram aos fascistas que queriam comemorar o golpe militar no Brasil nas ruas a vontade de lutar da população tornou-se cada vez mais expressiva. Contudo, a realização do único ato de 1º de maio no país, impulsionado pelo Partido da Causa Operária, foi o que possibilitou a quebra do dique de contenção das lutas populares até então imposto.

Outros acontecimentos também expressaram tendência, foi o caso da mobilização contra a chacina na favela do Jacarézinho, as greves dos professores, metroviários, etc. 

Isto é, a pressão das bases populares estava e está aumentando e, caso não se obtenha uma mudança na orientação política de suas direções, poderia ser capaz de supera-las. 

A mudança provocada, neste sentido, é uma vitória popular. Quer dizer, a política de não fazer nada conduzida pelas direções da esquerda pequeno burguesa há mais de um ano foi superada pela pressão das mobilizações dos trabalhadores.  

No mesmo sentido, a situação latino americana caminha pela mesma via. No Chile, por exemplo, as eleições para a Assembleia Constituinte deram larga vantagem de votos para os setores de esquerda. Essa foi uma das expressões da forte radicalização e deslocamento a esquerda dos chilenos que há meses protestam nas ruas, inclusive com enfrentamentos contra a polícia.

A tendência e a disposição de luta do povo brasileiro foi expressada neste sábado. Cabe agora aos setores conscientes da situação lutarem para que as mobilizações continuem. 

Essa política deve ser consolidada entre as forças políticas da esquerda. O povo necessita, no entanto, de um plano de lutas que dê conta das reivindicações fundamentais para o momento: quebra da patente das vacinas, vacinação para todo o povo já, auxílio emergencial de verdade, contra o desemprego e também pelo Fora Bolsonaro. 

Esse plano, contudo, só poderá trazer resultados se a luta for nas ruas.

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