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Financiada por Doria e PSDB

Ataques ao PCO: uma campanha criada pela burguesia

O ataque ao PCO é um ataque do golpe de estado, um ataque contra a candidatura de Lula e em favor da terceira via

Nesta última semana uma série de polêmicas foram travadas entre o Partido da Causa Operária (PCO) e grupos da esquerda pequeno-burguesa, bem como com os principais órgãos da imprensa burguesa que decidiram dedicar páginas e mais páginas atacando o partido por importantes posições, diretamente contrárias ao interesse do principal setor da burguesia brasileira e do imperialismo.

Imprensa burguesa destaca páginas contra o PCO

Apenas Reinaldo Azevedo, jornalista golpista que se orgulha de ter criado o termo “petralha”, como também de ter sido um dos principais nomes na imprensa burguesa que levantou a campanha pelo golpe contra Dilma, decidiu publicar duas matérias atacando o partido, além de se posicionar inúmeras vezes em conta oficial no Twitter, afirmando que o PCO é um “grupo familiar” bancado pelo fundo partidário, algo que nem sequer o partido recebe.

Além de inúmeras calúnias, Reinaldo Azevedo dedicou seu tempo a atacar as principais posições do partido nas últimas semanas. Em defesa do imperialismo, o “jornalista” se enfureceu com a posição do partido em apoio ao Afeganistão, em defesa da ditadura e da fraude. Um dos principais responsáveis pela ascensão do fascismo no Brasil, Reinaldo Azevedo saiu em defesa das últimas medidas antidemocráticas tomadas pelo STF e TSE, atacando diretamente o PCO, o único partido no país que se pronunciou oficialmente contrário à política ditatorial do judiciário.

O mesmo pôde ser visto por outros grandes órgãos da imprensa burguesa no país. A revista Veja, uma das principais organizações que defendem o golpe de estado, publicou duas matérias em seu sítio na internet afirmando que o partido seria uma espécie de “grupo terrorista” graças ao apoio dado ao Talibã contra o imperialismo norte-americano, recém-expulso do Afeganistão.

O PCO virou o centro do debate

Além disso, outras figuras ligadas à burguesia foram destacadas para realizar uma ofensiva contra o PCO na internet. O partido esteve mais de três vezes nos trend topics do Twitter na última semana. O termo “PCO” ultrapassou milhares de tweets em vários dias, onde por de trás, uma furiosa imprensa golpista e seus representantes, contando com o apoio incondicional de setores da esquerda pequeno-burguesa, resolveram atacar o partido.

Dito por todos os caluniadores como um partido “inexpressivo”, o PCO mesmo com sua suposta falta de “expressividade” foi o assunto da semana em toda imprensa, seja ela golpista ou da esquerda pequeno-burguesa.

Por parte da esquerda, figuras como Márcia Tiburi, chegaram a firmar de maneira absurda e totalmente caluniosa, que o PCO seria um partido “financiado pela extrema-direita”. A acusação é espantosa, ainda mais levando em conta que o partido do qual ela se refere é o mesmo que levantou a política contra o golpe desde o primeiro momento, organizou atos em defesa de Lula e foi a primeira organização a lançar-se pelo Fora Bolsonaro. O PCO defendeu mais a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula do que o próprio partido de Tiburi, o PT, e sempre defendeu ─ muitas vezes seus militantes chegaram a agir pela ─ a expulsão dos fascistas das ruas.

Uma campanha da burguesia e do PSDB

A acusação, que não passa de uma calúnia, reforça que a intenção por detrás destas postagens não é uma mera crítica, mas sim, uma campanha organizada contra o partido.

Outro nome de destaque nesta campanha é o youtuber Jones Manoel, tuiteiro do PCB, que em sua conta pessoal no Twitter se dedicou nas últimas semanas a atacar o PCO. Respondendo a um tweet de um colega também youtuber, porém do PSOL, no qual afirmava que o PCO estaria recebendo dinheiro da CIA (!) por criticar a política identitária contra os bandeirantes, Jones Manoel não apenas concordou como também afirmou que estas declarações são “ótimas” para mostrar quem é o PCO. Contraditoriamente, quem está defendendo a CIA e o imperialismo norte-americano no Afeganistão é justamente Jones Manoel, quem também atacou o PCO por ter defendido a expulsão dos EUA pelo Talibã.

Todos estes grupos histéricos da esquerda pequeno-burguesa estão meramente a reboque da política da burguesia contra o PCO. Como pode ser visto, esta campanha contra o partido não vem de um mero debate, de uma discordância de ideias no interior da esquerda, pois na prática há tudo, menos debate, mas sim vem de uma campanha organizada diretamente pelo principal setor da burguesia brasileira, a mesma que impulsiona a candidatura de Doria e da terceira via. Vem, acima de tudo, do imperialismo, que não quer que seja divulgada a verdade: a derrota no Afeganistão mostrou a fraqueza do imperialismo e comprovou que os povos do mundo todo podem sim derrotá-lo.

Os motivos desta campanha estão claros. O PCO é o único partido que de fato realiza uma intensa campanha de denúncias contra a operação golpista que visa emplacar a terceira via em 2022, esta campanha consiste sobretudo em atacar o ex-presidente Lula e garantir a vitória do golpe, o massacre contra os trabalhadores. O partido também é o que mais que se coloca ao lado, mobilizando suas bases, na defesa da candidatura de Lula, o principal inimigo da burguesia para as eleições de 2022.

Uma esquerda a serviço de Doria

Como não bastasse, o histórico do PCO demonstra que o partido, ao contrário do que alega Márcia Tiburi, leva consigo uma séria luta contra todo o regime golpista. O PCO foi o primeiro a denunciar o golpe, o partido que defendeu nas ruas a liberdade de Lula, realizando três atos nacionais em Curitiba e que agora é linha de frente da mobilização pela derrubada do regime golpista, tendo permanecido nas ruas mesmo na pandemia, durante todo 2020 e 2021, por Fora Bolsonaro. Em meio a tudo isso, uma campanha em especial incomoda cada vez mais a burguesia: a intensa campanha que o partido faz contra Doria e o PSDB.

É visível por meio destes fatores que a intensa campanha realizada contra o PCO é organizada pela burguesia e pelo PSDB, agentes do imperialismo no Brasil. Os ataques coordenados contra o partido nos principais órgãos de imprensa visam criar um clima contrário ao partido e em defesa do principal setor golpista. Porém, ao contrário do que imaginam os “analistas” de Twitter, como Jones Manoel, o partido se fortalece cada vez mais nesta campanha, sendo uma das principais organizações presentes no dia 18, junto com a CUT, e sendo parte da vanguarda que tomou as ruas de todo país.

O ataque ao PCO é um ataque do golpe de estado, um ataque contra a candidatura de Lula e em favor da terceira via. É a este serviço que se prestam todas as figuras da esquerda pequeno-burguesa, que se juntaram à Reinaldo Azevedo, VejaFolha de S.Paulo contra o PCO.

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