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Barrar os fascistas nas ruas!

7 de setembro: confrontar Bolsonaro e a direita nas ruas

Compreendendo a necessidade urgente de mobilizar os trabalhadores nas ruas e barrar a ofensiva fascista, o PCO tomou à frente da situação montando um campanha de guerra

As recentes notícias envolvendo o dia 7 de setembro demonstram que a data representará nas ruas um grande embate entre as principais forças antagônicas na luta política brasileira. Os bolsonaristas, linha de frente da política fascista no país, estão convocando em peso as manifestações da extrema-direita. Com financiamento milionário de grandes capitalistas, este setor da burguesia não mede esforços para mobilizar a extrema-direita nas ruas. Noticiais apontam que algumas das principais caravanas rumo a São Paulo e Brasília, onde os fascistas concentram seus esforços, estão sendo financiadas com valores na casa de mais de 500 mil reais.

A horda fascista

O investimento é pesado, os bolsonaristas sabem que em meio a toda a crise do governo é necessário colocar muito dinheiro para as mobilizações fascistas serem do tamanho adequado para enfrentarem o principal setor da burguesia golpista, contra o qual trava-se uma luta interna dos controladores do regime político, ainda mais com a proximidade das eleições presidenciais de 2022.

Bolsonaro já anunciou que estará presente na manifestação da Avenida Paulista, um ato que ocorre somente graças à política ditatorial de Doria e da Justiça, que impediram a esquerda de se manifestar no principal ponto de mobilizações do país. Os fascistas estão mais uma vez levantando a cabeça, grande parte das manifestações inclusive é impulsionada pela base dos aparatos de repressão. São policiais, militares e todo um aparato que está nas mãos da extrema-direita que sairá às ruas, inclusive armado, em uma demonstração de força de Bolsonaro.

O fascismo tem um importante avanço com as manifestações | Momentos da Análise Política da Semana

A mobilização fascista representa um grande perigo aos trabalhadores. O eventual sucesso destas manifestações impulsionará ainda mais a campanha de toda a extrema-direita, o que fortalecerá invariavelmente Bolsonaro, tanto para o restante do seu governo, como também para forçar uma nova aliança de conjunto da burguesia contra a esquerda em 2022, em torno de sua candidatura. Esta inclusive é a principal estratégia do fascista após começar a ser pressionado pelo chamado “centrão” que busca emplacar a candidatura da terceira via, hoje representada por João Doria, o governador fascista de São Paulo.

Contra a extrema-direita, nem o setor dito “democrático” da burguesia, muito menos o seu judiciário, foram capazes, e nunca serão de fato, de parar a horda fascista. Doria na verdade liberou a Avenida Paulista aos bolsonaristas e ainda quis proibir as manifestações da esquerda em todo estado de São Paulo. O STF e o judiciário de conjunto em todo o momento deram as munições necessárias para impulsionar a mobilização da extrema-direita e a campanha de Jair Bolsonaro.

A política capituladora da esquerda frente à mobilização | Momentos da Análise Política da Semana

O papel da mobilização dos trabalhadores

Demonstrado este problema, fica claro que está nas mãos da mobilização da classe operária a missão de barrar nas ruas os fascistas e derrubar efetivamente o regime golpista. Por isso, para os atos deste dia 7 de setembro, é mais do que necessário aumentar a convocação dos atos populares que ocorrerão em todo o país, como também no exterior.

Até o momento são cerca de 200 atos confirmados em defesa do Fora Bolsonaro e todos os golpistas. Todas as principais cidades do país terão seu sexto dia de mobilizações contra o regime golpista, revelando a forte radicalização política existente no Brasil, que não para mesmo com o grande boicote de setores da esquerda pequeno-burguesa.

Produzido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o mapa interativo exibido abaixo, indica todos os pontos onde haverá manifestações no Brasil e no mundo, contendo as informações de horário e local.

Até o anúncio da convocação dos atos bolsonaristas, o 7 de setembro tinha tudo para ser uma data cada vez mais desmobilizada pela esquerda. Após setores da esquerda pequeno-burguesa, como PCdoB e PSOL, terem assumido uma política de boicote aberto às manifestações, graças ao apoio destes partidos à frente ampla com a burguesia, a direção do setor mais importante da esquerda, ou seja, a CUT e o PT, adotou uma política cada vez mais defensiva frente à pressão contrária às manifestações. No entanto, com o acirramento da luta política nas ruas e a radicalização da base destas organizações, não houve como não impulsionar os atos do dia 7.

Compreendendo a necessidade urgente de mobilizar os trabalhadores nas ruas e barrar a ofensiva fascista, o Partido da Causa Operária tomou à frente da situação montando uma verdadeira campanha de guerra. Com a produção semanal de centenas de milhares de panfletos, o partido está marcando presença em todas as regiões do país, sobretudo desde o último domingo, com uma intensa campanha de rua. Em São Paulo, desde a estação do Butantã até o centro da cidade, diversos mutirões têm sido realizados e dezenas de milhares de panfletos distribuídos convocando a manifestação.

O mesmo foi feito no Rio de Janeiro, sobretudo na estação Central do Brasil, assim como em Salvador, no Distrito Federal, Florianópolis e Porto Alegre.

Em Curitiba, o partido tomou à frente e decidiu convocar uma reunião com todas as demais organizações, sendo a linha de frente do chamado à manifestação. O mesmo ocorreu em outras cidades do país, deixando claro que o PCO está a todo vapor na luta contra os fascistas.

A mobilização irá se intensificar ainda mais nesta reta final, quando o partido irá realizar neste sábado, em todo o país, plenária abertas do Bloco Vermelho, chamando a organizar a manifestação com setores como a CUT, militantes do PT e demais ativistas políticos da esquerda, que defendem o vermelho nas manifestações e a candidatura de Lula. Neste sentido, as plenárias ocorrerão em todas as capitais às 10 horas, antes da análise política da semana.

Em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, as mesmas ocorrerão no CCBP das respectivas cidades. Em Porto Alegre, a plenária ocorrerá no SIMPA, sindicato metalúrgico; em Florianópolis no Hotel Palace. No mesmo sentido a atividade se repetirá em locais como Curitiba, Campinas, Distrito Federal, João Pessoa, Recife, Rio Branco, etc.

É hora de sair às ruas

Agora, é preciso quebrar de vez a paralisia e sair às ruas em todo o país. Centenas de atividades estão sendo marcadas, panfletagens, colagens de cartazes, esquentas para a mobilização e muito mais. É preciso aproveitar a tendência positiva e mobilizar os trabalhadores para ocuparem as ruas no dia 7 de setembro, como também fortalecer a presença de Lula nas manifestações. Sua presença seria a resposta correta aos atos bolsonaristas, mobilizando ainda mais a população pobre e oprimida em torno de sua candidatura, barrando a ofensiva fascista e progredindo na luta pelo Fora Bolsonaro e Lula Presidente.

RJ: Dia 7 é na Uruguaiana - Central do Brasil nº 1 - 02/09/21

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