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Retornar às ruas

12 de dezembro: mobilizar por Fora Bolsonaro e Lula Presidente

A crise do movimento Fora Bolsonaro é resultado da infiltração da direita nas manifestações, a presença de setores golpistas é um fator desmobilizador como se verificou efetivame

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A crise do movimento Fora Bolsonaro é resultado da infiltração da direita nas manifestações, a presença de setores golpistas nas mobilizações é um fator desmantelador como se verificou efetivamente. Diante de tal problema, a ala mais avançada do conjunto das organizações de esquerda se reuniram na  “Plenária Nacional do Bloco Vermelho” e defenderam continuar a mobilizar nas ruas pelo “Fora Bolsonaro, Lula Presidente”. Os diversos setores que participaram desta importante atividade elaboraram um programa geral de luta e decidiram marcar o próximo ato para 12 de dezembro. 

A sabotagem do movimento Fora Bolsonaro foi uma ação de conjunto de setores da esquerda e da burguesia. Os defensores da “frente ampla” buscaram colocar a mobilização a reboque da “CPI da Covid-19″ e infiltrar políticos golpistas nos atos de rua. Ambas manobras tinham como objetivo viabilizar uma terceira via para o cenário polarizado entre o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro. Diante da execração popular contra a participação do PSDB, Ciro Gomes e Paulinho da Força, a mobilização foi estrangulada por parlamentares comprometidos com a direita golpista. 

O “Bloco Vermelho” que compreende setores da CUT, PT e o PCO foi uma conformação de defesa para um movimento classista nas ruas, bem como de oposição ao verde e amarelo que são as cores dos falsos “patriotas” inimigos da classe trabalhadora. Diferente dos setores da frente ampla, a bancada vermelha se opôs a presença da direita que ajudou a eleger Bolsonaro e que também é responsável pela situação atual de desemprego, miséria e fome no país. A Plenária Nacional foi convocada em oposição à orientação de colocar fim ao movimento de rua, com pretexto de recesso, para retornar como um movimento meramente eleitoral. 

O golpe de Estado de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff e a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro colocaram mais da metade do país na pobreza e mais da metade dos trabalhadores no desemprego ou no subemprego, além 600 mil pessoas que perderam suas vidas em decorrência da infecção pelo coronavírus. Destes acontecimentos resultam a lei terceirização, a destruição dos direitos trabalhistas e da previdência, os ataques aos serviços públicos, a privatização dos Correios e da Eletrobras, bem como investidas contra Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. 

Assim os ativistas se reuniram e elaboraram um programa de luta com reivindicações de interesse geral dos amplos setores como vacina para todos com a quebra da patente e controle popular da vacinação, empregos com geração por meio da redução da jornada de trabalho para 35 horas, auxílio emergencial de um salário mínimo até o fim da pandemia enquanto não houver emprego para combater a fome e a miséria, salário vital para as condições de vida dos trabalhadores ter dignidade, a defesa das empresas estatais e do petróleo 100% públicos. 

O movimento propõe a formação de comitês de luta em todos os lugares do país, agrupar os amplos setores da população para promover uma mobilização permanente mesmo após as eleições. Os ativistas não estão interessados somente nos resultados eleitorais ou em pequenas reformas, mas de caminhar em direção ao Congresso do Povo e de uma Nova Constituinte. A plenária deliberou não somente a luta pela derrubada do governo Bolsonaro e pelo fim do golpe de Estado no país, mas também pela defesa um governo dos trabalhadores da cidade e do campo, independente da burguesia e com Lula Presidente. 

A defesa de Lula se trata da luta pela soberania do voto popular. O ex-presidente foi impedido de concorrer às eleições pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no momento em que as pesquisas apontavam vitória no primeiro turno. O pretexto foi a condenação na operação Lava jato, na qual foi perseguido por Sérgio Moro, um juiz tucano a serviço dos Estados Unidos e que ganhou cargo de ministro no governo Bolsonaro. Lula é a maior liderança popular do país, que resultou do ascenso do movimento operário da década de 1970, portanto, um fator importante de mobilização que não deve ser descartado. 

A candidatura de Bolsonaro já está colocada e, conforme áudio vazado do banqueiro André Esteves, ficará na reserva enquanto a burguesia busca uma via mais palatável para representar seus interesses. Nesta semana, o Podemos anunciou a filiação dos testas de ferro da criminosa operação Lava jato, Sérgio Moro (ex-juiz) e Deltan Dallagnol (procurador-chefe). Enquanto os partidos da burguesia se movimentam no jogo político, os partidos de esquerda se recusam anunciar apoio ao único candidato que pode derrotar as manobras eleitorais, que é o ex-presidente Lula. 

Dessa forma, o Bloco Vermelho não ficará esperando as eleições de 2022 de braços cruzados e se coloca desde já em defesa da candidatura de Lula nas ruas. O movimento agora “Fora Bolsonaro, Lula Presidente” convoca dos os setores que lutam contra o golpe a mobilizar as ruas do país no dia 12 de dezembro. É preciso defender nas ruas um programa para os amplos setores dos trabalhadores que viabilize uma gigantesca e poderosa greve geral no país.

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