Desemprego no futebol

Sufocados, times “pequenos” anunciam desligamento de jogadores

No RJ, mais de 350 jogadores de futebol se encontram praticamente desempregados. À nível nacional número é 40 vezes maior.

No Rio de Janeiro, assim como no resto do país não há quarentena e menos ainda proteção para os trabalhadores que estão sendo obrigados e trabalhar desprotegidos. No futebol, os profissionais da pelota, não estão a jogar, por conta da pandemia, mas trabalhadores continuam a trabalhar nas grandes fábricas, povo pobre morador de favelas e palafitas não tem isolamento em suas moradias, sequer comida. O Brasil vive um caos. Que atinge a tudo, até mesmo o futebol, paixão nacional.
Assim como está ocorrendo em São Paulo e por todo o país, o desemprego por conta da pandemia do corona vírus atinge também o futebol carioca. Os pequenos 12 clubes que disputam a Série A do Campeonato Carioca reuniram-se com a Federação de Futebol do Rio, nesta sexta-feira, para discutir o cenário econômico e também os protocolos de saúde para o retorno da competição. Os dirigentes disseram que 250 jogadores já estão desempregados neste mês de Abril, momento em que a maioria dos contratos termina sua validade. A previsão é que ao longo do mês este número chegue a 350 atletas e com isso, cerca de no mínimo 1400 familiares de atletas irão sentir as dificuldades aumentarem, como a fome e as preocupações com a pandemia. Isso só na principal série do campeonato. Além dos direitos de televisão, os clubes também arcam com prejuízos em razão dos patrocínios, encerrados.
Nas outras três séries (B1,B2) paralisadas e série C, que ainda não se iniciou, o desemprego e desespero atinge jogadores e familiares.
A falta de jogos ainda zerou a arrecadação com bilheteria. Desde a paralisação do Estadual, os clubes solicitam auxílio da CBF, que repassou valores para os clubes que disputam as Sérias C e D, equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas de cada uma dessas divisões.
Eles esperam que a Federação de Futebol do Rio encaminhe parte dos R$ 120 mil repassados pela CBF para as entidades federativas.

Por conta desta mesma reivindicação cerca de 175 clubes enviaram carta a CBF. Os clubes se organizaram no entitulado “Movimento Nacional dos Clubes de Futebol Profissional”. Na carta cobram medidas que atendam não apenas os clubes que disputam das Séries A a D, do campeonato brasileiro, como também para os que participam apenas dos torneios estaduais em suas regiões.
Na carta citam: “Fato é que os clubes que disputam os campeonatos estaduais, não integrantes das Séries nacionais, permanecem com suas necessidades de manter os contratos e os milhares de empregos que geram por todo o País, igualmente necessitando da assistência e atendimento de auxílio emergencial financeiro por parte da CBF. E até com maior intensidade, pois como não terão outras competições e unicamente concentrarão seus esforços em concluir os certames locais, não possuem perspectivas de obtenção de patrocínios ou receitas em outros certames, sendo crucial que sejam também atendidos”.

A situação para 90% dos jogadores profissionais do futebol brasileiro é caótica, aprofundado pela política fascista do governo federal que não assiste sequer a população mais pobre do país, o que dirá dos atletas de futebol, maior parte oriunda das classes C,D e E.

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