Com o agravamento da pandemia em março de 2020 as aulas foram suspensas em meados de março, com um certo atraso, pois até abril teve a morte de algumas dezenas de professores.
A pressão pela volta às aulas tem aumentado paulatinamente com a abertura do comércio, e a certa normalidade que os golpistas querem passar, como se a pandemia tivesse recuado.
O número de mortos continua próximo de mil pessoas por dia e o número de infectados já ultrapassou os 4 milhões. Os governos ditos “científicos” estão manipulando dados para justificar a reabertura do comércio e das escolas para salvar os patrões.
A suspensão das aulas gerou uma perda de arrecadação dos estados e municípios, pois a toda uma rede de transporte e outros serviços que funcionam por causa da escola.
Em São Paulo o governador golpista tem liberado escolas particulares e universidades para começar as aulas presenciais. Um passo para reabrir todo o sistema educacional público e privado. Um política genocida, que vai promover a proliferação do vírus e consequente morte de algumas centenas e professores, alunos e familiares.
Vários sindicatos do Estado de São Paulo entraram na justiça para barrar a volta as aulas: a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo (Afuse), o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e o Centro do Professorado Paulista (CPP).
A luta judicial é apenas uma parte, porém a luta somente será vitoriosa se os sindicatos reabrirem suas portas e colocar o bloco na rua. É preciso organizar assembleias para decretar a greve, como aconteceu no Paraná, se decretar o retorno às aulas, vão iniciar uma greve por tempo indeterminado.
Diante da tentativa de retorno das aulas, é preciso mobilizar os professores e os sindicatos, pois somente a mobilização pode impedir essa política criminosa e genocida dos golpistas que dominam o poder.