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Burguesia quer forçar EaD

Sem previsão de retorno seguro às aulas, MEC sugere aulas remotas

Ataques como esse mostram a urgência do movimento estudantil de se organizar para derrubar o governo de conjunto.

Na véspera do anúncio do cabalístico número de 30 mil mortes no país (que o presidente fascista Jair Bolsonaro afirmou ser a quantidade de pessoas que o regime militar deveria ter matado), o Conselho Nacional de Educação (CNE) elaborou um parecer, com orientações que tratam da reorganização do calendário escolar e atividades pedagógicas, que passaram a ser não presenciais devido à pandemia.

MEC aprovou diretrizes

O Ministério da Educação comandado pelo escroque fascista Abraham Weintraub aprovou o documento, com exceção do item do que aconselha a alteração de datas de provas como o ENEM.

O documento sugere que as instituições, desde a educação infantil até o ensino superior, busquem alternativas para minimizar a necessidade de reposição presencial das aulas.  As escolas podem computar atividades não presenciais para cumprimento de carga horária. Plataformas virtuais, redes sociais, programas de televisão ou rádio, material didático impresso entregue aos responsáveis são algumas das alternativas possíveis.

Para repor a carga horária ao fim do isolamento social, a diretriz indica a utilização do período de férias, dos sábados, da ampliação da jornada escolar diária e do contraturno.

Veja as diretrizes:

Educação infantil: As soluções propostas pelas escolas devem considerar que as crianças pequenas aprendem e se desenvolvem brincando prioritariamente. A recomendação é de que professores de creches e pré-escolas ofereçam sugestões de atividades aos responsáveis.

Ensino fundamental (anos iniciais): Sugere-se que as redes de ensino orientem as famílias com roteiros práticos para acompanharem as atividades propostas pelos professores. Ensino fundamental (anos finais) e ensino médio. Nesta etapa, segundo o documento, os estudantes têm mais ”autonomia”.Entre as sugestões de atividades, está a distribuição de vídeos educativos.

Ensino técnico: Ampliar a oferta de ensino a distância (EAD) e criar condições para realização de atividades pedagógicas de forma mais abrangente aos cursos que ainda não se organizaram na modalidade a distância.

Ensino superior: Para a continuidade das atividades de aprendizado, as instituições possam disponibilizar atividades não presenciais para os alunos do ensino superior.

Educação de jovens e adultos (EJA) A recomendação é considerar as condições de vida dos estudantes para haver harmonia na rotina de estudos e de trabalho.

Educação especial: Devem ser adotadas medidas de acessibilidade, com organização e regulação definidas por Estados e municípios. Junto às atividades deve ser assegurado o atendimento educacional especializado.

Educação indígena, do campo e quilombola: Parte das atividades escolares pode acontecer em horário de aulas normais e parte em forma de estudos dirigidos e atividades nas comunidades, desde que estejam integradas ao projeto pedagógico da instituição.

Os ataques se intensificam, Movimento Estudantil precisa se mexer

Medidas como essa ilustram que estão aproveitando a suspensão das aulas por conta da pandemia, e setores da burguesia ávidos pela completa privatização do ensino impulsionam a EAD.

Nada mais do mesmo, viemos denunciando aqui neste jornal incessantemente os ataques de Weintraub aos estudantes, entusiasta do EAD. Entre estes ataques estão também a tentativa de acabar com as férias dos alunos, como está escrito no documento.

O movimento estudantil não pode aceitar isso, neste sentido é necessário que a UNE, UBES, e as organizações populares de luta convoquem para ir as ruas e exigir a completa derrubada do governo golpista de conjunto.

O Partido da Causa Operária tomou iniciativa marcou ato nacional para o dia 13 de junho. Já passou da hora. EUA, Equador, mobilizações se espalham pelo mundo e mostram o caminho para a classe operária

Neste sentido, o ato nacional reivindicando “fora Bolsonaro e todos os golpistas”, que ocorrerá no dia 13 de junho, é um chamado a agrupar todos os setores de luta dos explorados, apontando um caminho para a luta contra os golpistas e o imperialismo. Só através da mobilização será possível dar vazão à enorme indignação do povo brasileiro e organizá-lo para enfrentar seus algozes.

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