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Abaixo o bloqueio imperialista

Sanções dos EUA agravam perigo do coronavírus na Venezuela

Apesar das dificuldades criadas pelo bloqueio, a República Bolivariana da Venezuela segue com dignidade e enfrentando todos os obstáculos criados pelo império

Estamos em meio a uma crise viral em todo o mundo, uma pandemia de proporções inimagináveis para qualquer país. Na Europa, onde os países têm mais recursos, o coronavirus segue contaminando e aqueles países (ricos) tampouco conseguem conter o avanço da doença.

Agora imagine-se um país que conta com um bloqueio genocida. Tudo fica mais caro, para começar. A Venezuela está bloqueada pelo império estadunidense há anos, uma realidade que nós não conhecemos e “só ouvimos falar”, aliás, há quase sessenta anos ouvimos sobre o assunto em relação a Cuba. De alguns anos para cá, a Venezuela também entrou para o ‘clube’ de países soberanos que não se ajoelham perante a nação mais poderosa do mundo e aí, sofre esse castigo também.

As sanções e o bloqueio norte-americano contra a Venezuela diminuíram em 80 % (OITENTA POR CENTO) a aquisição de medicamentos no mercado internacional, além das restrições financeiras que dificultam toda a economia do país. A república Bolivariana da Venezuela apresentou, inclusive, em 13 de fevereiro de 2020 denúncia perante a Corte Penal Internacional pelos graves delitos cometidos contra o povo venezuelano e para que se investigue a imposição do referido bloqueio. Ali a Venezuela comprova que as medidas coercitivas unilaterais (MCU) constituem crime de lesa-humanidade,como por exemplo: o aumento da mortalidade infantil e de adultos, a redução de ingestão calórica, a redução de importação de alimentos, afetação dos serviços públicos (educação, água, eletricidade,transporte) o aumento de enfermidades e mortes devido a tratamentos de alto custo em função do bloqueio de suas contas bancárias e de recursos do sistema financeiro internacional.

De se observar que tudo isso ocorre antes da chegada à Venezuela do Covid-19, ou seja, em uma situação crítica atravessada por todos os países. Em postagem recente, o conhecido analista político argentino Atílio Borón solicita aos EUA que ao menos se suspenda provisoriamente o bloqueio à Venezuela com a finalidade de um normal abastecimento de alimentos e medicamentos enquanto a humanidade se defende de um vírus ainda pouco conhecido. A resposta talvez já se possa intuir, o que na visão do analista configura em maldade interminável e inaceitável.

Ao mesmo tempo no último dia 14 de março, o Ministro do Poder Popular para Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Arreaza no mesmo sentido, solicitou aos governos vizinhos de Brasil e Venezuela que trabalhassem em conjunto com medidas cooperadas para conter o avanço do contágio nesses três países – ao que tampouco parece ter sido atendido embora o problema seja comum a todos e o principal seja a proteção dos povos envolvidos. A propósito de tentar estabelecer políticas conjuntas nas fronteiras, a Colômbia, especialmente deveria aderir, até porque sempre que ocorre este tipo de crise seus cidadãos vão à Venezuela para receber tratamentos médicos gratuitos que não existem em seu país.

Apesar das dificuldades criadas pelo bloqueio, a República Bolivariana da Venezuela segue com dignidade e enfrentando todos os obstáculos criados pelo império. Claro que o bloqueio criminoso vai seguir inclusive nessa crise e especialmente para tentar enfraquecer o governo. O país conta com testes gratuitos para a detecção do coronavirus pela colaboração com a República Popular da China e pela parceria com o governo de Cuba para obtenção do medicamento Interferon Alfa2B que tem demonstrado eficácia no tratamento da doença.

Apesar de tudo isso, não se avança nessa questão do bloqueio que facilitaria condições normais ao país dentro de uma crise sanitária global. Essas “sanções” unilaterais agridem de forma cruel os Direitos Humanos, uma vez que o direito à vida é o primeiro deles.

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