O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johson, anunciou em rede nacional na TV que, a partir deste domingo, que Londres, o sudoeste e o leste da Inglaterra entrariam em uma nova fase de restrições de circulação e reunião de pessoas, ao contrário do que havia sido informado semanas atrás.
Segundo informou, o motivo seria a profusão de casos nas últimas semanas e a velocidade de contaminação que estariam relacionados a uma nova variante do coronavírus descoberto em setembro que pode ser até 70% mais transmissível e estaria presente na maioria dos infectados em Londres (62%) e no leste (59%).
As medidas que passam a valer neste domingo envolvem a proibição de viagens de pessoas de fora para dentro de uma área considerada de alto risco (nível 4), exceto para filhos separados dos pais e centros de cuidados de saúde; a não reunião de pessoas não residentes em uma mesma casa; fechamento do comércio e academias de ginástica. A exceção para reuniões de pessoas, incluindo famílias, de regiões de diferentes níveis de segurança foi somente para o dia do Natal.
As restrições valerão até o próximo dia 30/12, quando serão reavaliadas, informou o governante.
O Reino Unido possui hoje mais de 2 milhões de infectados, 67 mil mortos com 534 nas últimas 24h. No último dia 14 foi o primeiro país do ocidente a anunciar o início da vacinação em massa da população, utilizando a vacina da norte-americana Pfizer.