Ao tentar votar, neste domingo, no Colégio Heitor Garcia, na Lapa em São Paulo, o aposentado Francisco Saraiva Ferreira de 70 anos, foi informado por uma mesária de que já havia votado, ou seja, alguém já havia votado em seu lugar.
O mais surpreendente é que a mesária propôs que o aposentado fizesse outra fraude para reparar a primeira, votasse em lugar de outra pessoa: “Me propuseram de votar no nome de outra pessoa. Queriam resolver uma fraude com outra fraude”, afirmou o aposentado, que dirigiu-se a uma delegacia onde registrou um boletim de ocorrência.
O evento revela a fragilidade do sistema das eleições e abre caminho para supor que outras fraudes ocorreram sem que tenham vindo a conhecimento do público. Francisco procurou o Cartório Eleitoral que disse não poder fazer nada a respeito do assunto.
O mais interessante é que a direita brasileira alardeia aos quatro ventos o quanto as eleições são “limpas” e livres de fraudes. Pelo menos no que diz respeito ao caso de Francisco, que com certeza não deve ser o único, ocorrem fraudes nas eleições sim e elas podem ser muito mais comuns do que imaginamos.
Juntamente com este fato aconteceu algo estranho aconteceu com algumas capitais onde o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) só veio a divulgar o resultado das eleições na manhã da segunda-feira, alegando “problemas técnicos”, o que abre caminho para a suposição de existência de fraudes nas eleições.