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Ditadura contra o trabalhador

Prefeitura só quer “lockdown” em bairro pobre de Porto Seguro

A direita em Porto Seguro quer esconder a falta de medidas contra o coronavírus com medidas repressivas contra a população pobre e trabalhadora

Nesta semana, a prefeita Claudia Oliveira (PSD) anunciou juntamente com seus secretários e os patrões da cidade o lockdown em dois bairros pobres do município como medida de controle da disseminação de coronavírus.

Os bairros do Cambolo e do Parque Ecológico vai ser completamente fechados através da repressão da polícia militar sob a justificativa de que são bairros que estão com números elevados de contaminados.

Nesse momento, o bairro do Cambolo já se encontra todo fechado com barreiras policiais e grande número de policiais que intimidam e forçam a população a ficar em casa.

A medida pode até enganar algumas pessoas desinformadas, mas fica evidente que essa medida não serve e não está para combater a disseminação de o coronavírus. Tanto é assim, que o Cambolo e Parque Ecológico tem um número levemente maior de casos registrados de bairros de classe média alta que não tem nenhum tipo de controle.

O bairro da Orla Norte onde se concentra a parte de moradores mais ricos e patrões da cidade, possui um número equivalente ao do Cambolo e não tem possui tipo de controle repressivo da PM. Isso porque os ricos e os patrões são mais responsáveis que a população trabalhadora? Claro que não.

Os patrões estão querendo jogar os trabalhadores em meio a pandemia obrigando-os a trabalhar para manter seus lucros em alta. Imagine se cumprem os protocolos estabelecidos.

Essa medida colocada em prática pela prefeitura e que foi planejada juntamente com os patrões e a direita da cidade serve para duas coisas: reprimir ainda mais a população pobre e fazer propaganda da prefeitura que está tomando medidas “duras” para combater a pandemia.

É claro que as medidas “duras” servem apenas para os pobres, mas o lockdown não tem nenhuma serventia se a esmagadora maioria dos trabalhadores são obrigados a trabalhar, sendo contaminados no transporte público ou nos locais de trabalho. Os trabalhadores ainda vão ter que sair para trabalhar ou procurar maneiras de sobreviver e vão estar sujeitos ao coronavírus, mas agora vão ter que se sujeitar as humilhações e a violência policial.

Outro ponto é que a crise econômica e social agravada pela pandemia está criando uma situação de explosão social que a direita tenta reduzir através da violência policial.

 

A população precisa de testes e medidas que permitem os trabalhadores a ficarem em casa

 

Medidas policiais não resolvem nem a questão da violência imagina as questões de saúde. O que a população precisa não é lockdown e sim uma maneira que garanta que as pessoas possam ficar em casa com renda. Trabalhadores desempregados não tem como ficar em casa porque vão passar necessidade e se sujeitar a sair as ruas para garantir uma renda.

Outra medida é na questão da saúde. Além de não ter mais UTI´s disponíveis na cidade e já existem trabalhadores morrendo nas filas dos hospitais, a cidade carece de profissionais de saúde e testes. Não há maneira de combater a disseminação de coronavírus se não são realizados testes em massa.

Não se pode jogar a culpa na população pelo avanço do coronavírus quando a culpa é dos patrões que ainda obrigam os trabalhadores a sair de casa e dos governos que não fornecem testes, profissionais de saúde e nenhuma condição para a população.

É preciso denunciar a farsa do lockdown e exigir o fim imediato dessa medida que não reduz a disseminação do coronavírus e ainda coloca mais medidas ditatoriais contra a população pobre e trabalhadora.

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