A empresa Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR, subsidiária da Petrobrás) alega que houve discussão com o sindicato sobre as demissões em massa dos trabalhadores da fábrica.
O Sindicato dos Petroquímicos do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR) diante de tal absurdo, chamou ato contra as demissões e contra os patrões. Essas demissões descumprem o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2019, documento reconhecido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e que proíbe demissão em massa sem prévia discussão com a entidade sindical.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), realizou um ato dia ontem 16 de janeiro, em Araucária contra as demissões na Fafen-PR, em defesa dos direitos dos trabalhadores e da preservação dos empregos.
Segundo a entidade, o fechamento da fábrica deve resultar na demissão de mil trabalhadores, sendo 396 diretos e 600 empregados terceirizados.
Diante de todas as barbaridades e a alegação dos patrões que o sindicato concordou com milhares de demissões que vem sendo promovidas pelos golpistas contra a Petrobras, é necessário iniciar uma grande mobilização.
Não se pode ter ilusões nas instituições, pois o próprio acordo feito pelo TST foi ignorado totalmente.
Com isso, a greve dos petroleiros e dos químicos pode significar a entrada em cena do poderoso movimento operário brasileiro. Ela deve ser apoiada não apenas em palavras, em discursos, mas com uma mobilização que envolva de imediato os trabalhadores das empresas estatais que estão em vias de serem privatizadas, como os Correios, os bancos públicos, as centenas de empresas no âmbito estadual.
Contra as demissões, é preciso ocupar a fábrica e impor o controle operário da produção. Não ao fechamento da Fafen! Não as privatizações! Pela reestatização da Petrobras, sob o controle dos trabalhadores. Fora Bolsonaro!