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Amapá

População se revolta contra apagão causado pela privatização

População do Estado se rebela contra crime capitalista com mais de 20 manifestações violentas por todo o Estado, exigindo a restauração da energia elétrica

No Estado do Amapá, ocorre claramente um dos exemplos nefastos da política de privatização dos serviços que atendem a população. Desde o dia 3 de novembro, ocorre um apagão no estado, que já é considerado um dos maiores blecautes do Brasil desde o Apagão de 1999, que atingiu importante parte do país. O apagão já atinge 13 dos 16 municípios do estado, incluindo a capital Macapá. Mais de 700 mil pessoas sofrem a com a falta de energia elétrica, praticamente 80% da população de todo Estado nortista, está no escuro. O apagão foi causado por um incêndio numa subestação de energia na capital Macapá. A responsável pela energia elétrica em toda a região é a empresa privada espanhola Isolux, que opera a distribuição de energia no estado.

A população do Estado iniciou uma série de revoltas contra o crime capitalista da Isolux, que não adota as medidas necessárias para reestabelecer o fornecimento de energia no estado. O apagão deste mês é resultado da total inoperância dos capitalistas que tem histórico de maus serviços prestados em outros países e chegou a dá um prejuízo de US$ 476 milhões ao Estado norte-americano de Indiana.

Neste momento, são os trabalhadores da Eletrobrás que atuam para resolver o caos causado pela empresa imperialista, já que a direção da empresa Isolux já admitiu por meio de um diretor que a empresa não tem capacidade técnica, nem trabalhadores em números suficientes para manutenção.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU/MA), Wellington Diniz, que também é funcionário da Eletrobrás, “O que acontece no Amapá pode acontecer em outros lugares. Bolsonaro e seu ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque vêm dizendo que a Eletrobras não tem capacidade de investimento, e apostam na privatização, só que na hora em que acontece um acidente como este são os técnicos da Eletrobras que são convocados para prestarem socorro à empresa internacional porque ela não tem capacidade para resolver o problema”.

Os golpistas brasileiros querem aprofundar toda essa política de caos com a política de privatizações, que se bem não saiu do papel como os golpistas querem, eles trabalham sob a supervisão de Paulo Guedes, o Chicagoboy brasileiro, com esta intenção. O que ocorre no Amapá é a demonstração do engodo que é o discurso neoliberal do “Estado Mínimo”. A privatização destrói as empresas públicas, extermina a identificação dos empregado com a empresa, degrada a qualidade dos serviços prestados e quando tudo dá errado recorre aos cofres públicos para o socorro.

Com o caos imposto pelas aves de rapina norte americanas, a população do Amapá se revoltou frente a toda situação de crise, entre o sábado (7) e a madrugada deste domingo (8), 22 manifestações nas duas cidades, a maior parte delas com interrupção de vias e rodovias e queima de pneus ocorreram em todo Estado.

A PM age com extrema violência contra a população que já sofre com todo tipo de problemas causado pela falta de energia, como comidas estragando, falta de água, falta de comunicação com os serviços de telefonia inoperantes, falta de energia em hospitais, entre outros.

A própria corporação fascista admitiu ter tomado “medidas duras” para liberação das pistas e passagem de veículos e pedestres nas manifestações que se seguem em Macapá e outros municípios.

Em Macapá, os atos, que concentraram dezenas de centenas de pessoas, aconteceram em grande quantidade em pontos como a Rodovia AP-070, na comunidade rural de Casa Grande, na BR-210, na Zona Norte, na Avenida José Tupinambá, que dá acesso ao aeroporto da capital, e também nos bairros Buritizal e Santa Inês.  Colocando fogo em pneus e interrompendo vias com galhos e pedaços de madeira os moradores revoltados com o apagão cobravam soluções para o problema e lamentavam prejuízos com a falta e perda de alimentos e distribuição de água potável.

Em um dos atos, na Zona Sul de Macapá, um trabalhador relatou em vídeo que repercute nas redes sociais uma das ações fascistas da PM, “Sou trabalhador, só estou reivindicando meu direito, da minha família, tenho dois filhos autistas. Preciso de água e energia, tenho minha família e o que aconteceu? Fui alvejado por bala da polícia”.

O Amapá é o mais puro exemplo da doutrina neoliberal defendida pela direita nas eleições pelo país afora, alegando mentirosa e criminosamente que um Estado reduzido é mais fácil de administrar, uma verdadeira farsa, para legitimar a expansão dos cofres capitalistas às custas da piora das condições de vida dos trabalhadores.

Muitas estatais neste momento estão ameaçadas de privatização, empresas como os Correios, a Eletrobras, cuja competência dispensa comentários, precisam ser defendidas pela classe trabalhadora brasileira e suas organizações de luta

Nesse momento é necessário uma ampla campanha de defesa das empresas públicas brasileiras, além de exigir que se revertam as privatizações criminosas que só trouxeram prejuízos para o Estado e transtornos para a população. É necessário que as mobilizações no Amapá deixem bem claro os principais responsáveis pelo crime no Estado, o governador Waldez Goes (PDT) e o governo fascista de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, defensores da política criminosa das privatizações. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

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