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Máquina de guerra

PM mata 60% a mais na Grande SP, um massacre contínuo

A pandemia causou como efeito uma enorme diminuição no número de "delitos" pelo Estado, dados de órgãos do governo, mostram que os assassinatos realizados pela PM aumentaram 60%

A letalidade da Polícia Militar contra a população não para de aumentar, principalmente na grande São Paulo e na Capital paulista. Na região metropolitana (Grande São Paulo), de janeiro a abril de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019 o número de mortes aumentou 60%, de acordo com base em dados da Corregedoria da Polícia Militar no Diário Oficial do Estado. Essa letalidade se deu em municípios como Guarulhos, Osasco, Grande Abc entre outros.

Seguindo a ascensão de assassinatos pela grande São Paulo, também a capital paulista registrou um abrupto aumento, chegando ao índice de 44% acima do mesmo período do ano anterior. O índice de mortes nessas regiões que congregam o maior PIB de todo o Estado, chega a ser praticamente o dobro do resto do Estado onde a letalidade também subiu e chegou aos 31%.

Em todo Estado no primeiro quadrimestre do ano (janeiro a abril) 291 pessoas foram mortas pelas polícias Civil e Militar em 2019 e 381, em 2020, 97% sob responsabilidade da PM: 371.

Desmembrando parte dos números de mortos, os policiais dos batalhões do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) mataram 50 pessoas nos 4 primeiros meses de 2019 e 80, em 2020. Na capital 98 pessoas foram mortas por policiais subordinados ao Comando de Policiamento da Capital (CPC), contra 68, em 2019. O CPC tem 31 batalhões e o CPM, 21.

O aumento das mortes é a aplicação da política nazi-fascista de João Doria com a ampliação dos novos esquadrões da morte, os Baeps (Batalhões de Ações Especiais de Polícia). Os Baeps eram promessa de campanha do então candidato ao governo do estado, João Doria (PSDB), em 2018, e começaram a ser criados em 2019. Estes batalhões atuam de forma semelhante aos padrões do policiamento de Choque. Ao menos 10 Baeps foram criados no estado.

De acordo com o gerente de Sistemas de Justiça e Segurança Pública do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, isso ocorre porque, “enquanto o policiamento comum de área tem como proposta principal a prevenção criminal, a atuação do Baep e da Força Tática se dá em crimes já em andamento.” O que mais preocupa e denuncia tais esquadrões da morte são que isso está ocorrendo no mesmo momento em que praticamente todos os principais indicadores criminais estão em queda, em razão da pandemia e do isolamento. Ou seja, mesmo com menos “crimes” as mortes aumentaram em todo o Estado.

Como sempre a própria imprensa e os governos de direita, como Doria fazem demagogia dizendo que as mortes, não são uma política de Estado, da instituição PM, que são na verdade setores isolados da polícia e que com novas reformas resolverão o problema, farsa. Não vão fazer reformas, nunca fizeram as reformas apenas aumentam as mortes pela máquina de guerra da polícia. A PM é um órgão cada vez mais assassino e precisa ser extinta, em seu lugar a população deve se organizar e formar suas próprias milícias de bairro. Além disso, o povo tem o direito democrático de se armar contra essa opressão.

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