O governo golpista/ilegítimo Bolsonaro, e seus prepostos à frente da direção da Petrobras, vem sistematicamente não cumprindo o acordo pactuado com os trabalhadores, menos de três meses após a assinatura do mesmo.
Segundo informativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) são várias as cláusulas que já foram quebradas pela empresa: tabela de turno, banco de horas, hora extra na troca de turno, relógio de ponto, interstício total, PLR mudanças na AMS, transferências compulsórias de trabalhadores e, o mais grave, demissão em massa, em que cerca de mil trabalhadores serão jogados no olho da rua com o fechamento da subsidiária da Petrobras, Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR).
A investida dos golpistas contra a maior empresa estatal não é por acaso. Um dos fundamentos do golpe de Estado, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff através da farsa do impeachment no reacionário Congresso Nacional e culminou com a eleição farsa do fascista Bolsonaro, é justamente entregar para os capitalistas nacionais e internacionais e o imperialismo, principalmente o norte-americano, financiadores do golpe, todo o patrimônio do povo brasileiro.
E é nesse sentido que os trabalhadores da Petrobras estão aprovando, nas suas respectivas assembleias regionais, greve por tempo indeterminado para o próximo sábado dia 1 de fevereiro a partir da 0h.
A luta dos trabalhadores da Petrobras é a mesma luta dos demais trabalhadores das empresas estatais que estão diante de um governo pró-imperialista aplicando uma política abertamente anti-nacional de entrega do patrimônio público e das riquezas nacionais. Além da Petrobras estão na mira dos golpistas a Eletrobrás, Casa da Moeda (recentemente os trabalhadores ocuparam a empresa contra a privatização), Dataprev, Correios, Telebras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Serpro, ou seja, estão na lista dos neoliberais do governos todas as empresas nacionais.
Neste momento para impedir os ataques e a entrega das estatais ao capital estrangeiro, ao imperialismo, a única forma é a intensificação das mobilizações e organizar uma greve geral das empresas estatais. A vitória dos trabalhadores da Petrobras somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as privatizações das estatais e barrar a entrega do patrimônio do povo brasileiro pelo governo golpista, capachos dos banqueiros e capitalistas estrangeiros. Organizar comitês de luta em todos os locais de trabalho para organizar uma gigantesca mobilização que tenha como principal palavra de ordem Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais já.