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Questão da terra

Na pandemia, Estado e latifundiários avançam com despejos

Nas últimas semanas, em plena pandemia, tem havido uma ofensiva do latifúndio com uma verdadeira onda de tentativas e reintegrações de posse pelo Brasil.

Nas últimas semanas, em plena pandemia, tem havido uma verdadeira onda de tentativas e reintegrações de posse pelo Brasil. Os fatos indicam estar em curso uma enorme ofensiva dos latifundiários em todo o país, com ações regulares e irregulares de despejo das famílias ocupadas, que já se encontram em condições precárias, ameaçando expor essas famílias a condições ainda mais degradantes em plena pandemia.

São exemplos dessa ofensiva as ações em Rondônia (Acampamento Canaã na gleba Burareiro, em Ariquemes) que tenta desalojar as famílias acampadas com base em fraudes de “formação de latifúndio subsidiado pelo erário” e um contrato embuste de compra e venda com reconhecimento de firma anos a posterior, sem transferência e escritura do imóvel, ambos denunciadas até pelo Ministério Público Federal (MPF).  

No Tocantins (Acampamento Clodomir de Moraes município de Ipueiras), há anos as famílias sofrem ameaças, inclusive de mortes e ataques de pistoleiros e policiais, havendo já alguns despejos na área. No estado de São Paulo (Comunidade Mandela no município de Campinas) por exemplo há 108 famílias com ordem de despejo para o dia 31 de agosto. A própria Comissão dos Direitos Humanos da Câmara de Campinas e o Ministério Público (MP-SP) defenderam o adiamento da reintegração até o término da pandemia.

Na Bahia (Fazenda Califórnia distrito de Santo André município Santa Cruz de Cabrália) por exemplo, há 135 famílias que sofrem com o abuso de pistoleiros dos latifundiários ameaçando os moradores, queimando casas, efetuando disparos, o autor das agressões foi identificado como um policial civil a mando de um empresário local. Nas palavras de uma testemunha “Há sete anos essas pessoas estão sofrendo ameaças de um mercenário que quer tomar as terras na base da bala, pois os antigos donos da terra foram embora há mais de 15 anos deixando uma dívida imensa”.

Podemos olhar para todos os extremos do país teremos uma visão em comum, que é juizes com a polícia ou latifundiários com seus pistoleiros realizando despejos de trabalhadores do campo. Ou seja veremos o latifúndio e o agronegócio se expandindo territorialmente pela força nas áreas economicamente mais vulneráveis.

Os fatos demonstram que o latifúndio aproveitando da pandemia e do distanciamento social, bem como da capitulação da esquerda com “o fique em casa”, colocou em marcha uma ofensiva. Esquerda essa que recua a cada dia não realizar o menor enfrentamento com a extrema direita, que ganha terreno político a passo lagos. 

É essencial parar a ofensiva da direita da maneira que for necessária, barrando essa onda expansiva do latifúndio. É preciso criar comitês de autodefesa dos trabalhadores do campo, dessa população que está sofrendo esses ataques para impedir os despejos.

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